segunda-feira, 31 de março de 2008

O Crescimento das Redes Sociais

Amigos.

A Internet é um meio - muitas vezes - feito de "modismo", principalmente quando a vemos como mídia de massa. Periodicamente surgem novidades e novidades na web, que nós, planejadores online (sendo mídias ou não) devemos ficar atentos, afinal a cada dia surgem novidades no que chamamos de "contato com o target" e é esse contato que gera vendas aos anúnciantes. Ou pelo menos deveria gerar.

O assunto do momento ou melhor, a nova moda (ou onda como queiram) são as redes sociais.
Tudo começou em 2004 com o Orkut (Obs: O Orkut apenas fez com que esse fenômeno estourasse no Brasil, pois o MySpace já existia nos EUA) que fez 1o "barulho" com redes sociais. Todo mundo se cadastrando, encontrando amigos que há muito não viam, ex-namoradas outros começando relacionamento por ali... mas como disse, a Internet é feita de novidades e modismo, assim, as redes sociais perderam espaço para outros assuntos como MSN, blogs, fotologs, videologs. Surgiu a febre Wikipedia e depois o YouTube com força para dominar os acessos dos internautas, afinal, se podia ver tudo por alí, desde a matéria do Jornal Nacional do dia anterior até uma senhora maluca dizendo que "fumava maconha a 30 anos, todos os dias e não era viciada..."
Depois de um período de domínio dessas ferramentas, as redes sociais voltam agora com força máxima e digo isso porque Facebook e MySpace vieram com força para o país, afim de besliscar usuários e ex-usuários do Orkut, e claro faturar muito pois os anunciantes estão de olho nessa poderosa ferramenta de relacionamento entre pessoas.

Aliás, não apenas os anunciantes, os veículos de comunicação também, afinal ter uma rede social do veículo é trazer novos anunciantes para eles.

Começei a falar sobre esse assunto depois de ter lido uma matéria sobre a estratégia da MTV Americana em reconquistar um público jovem via Internet, ou melhor, via redes sociais:
A MTV Networks (grupo ao qual pertencem a MTV e a Comedy Central) quer reconquistar o público infanto-juvenil - cada vez mais próximo das redes sociais e dos videogames. Segundo a Reuters, a aposta da MTV Networks é criar portais e sites específicos para suas séries e programas, buscando a fidelizaçao às marcas através da interatividade. Em alguns casos, além de assistir aos episódios, o público poderá colaborar com o conteúdo e até mesmo brincar de reeditar. Com essa açao, a MTV Networks pretende dar um golpe também na pirataria, passando a atrair os investimentos publicitários online para os seus próprios sites. O velho lema continua valendo - se nao pode vencê-los, junte-se a eles.

No Brasil, um projeto que chegou com esse conceito é o Portal Limão do Estadão - www.limao.com.br. Convido todos a acessarem a novidade.

Redes sociais são o futuro? Não sei. São a melhor forma de atingir um consumidor? Bom, há grandes chances do impacto no consumidor ser maior se ele já é fã de uma marca ou um segmento, mas só o tempo e as boas ações nos dirão.

Abraços
Felipe Morais

sexta-feira, 28 de março de 2008

O que o consumidor quer do celular?

Amigos.

Sexta-feira é um dia relax... o ritmo de trabalho tem a tendência de ser mais tranquilo, mais calmo, afinal, amanhã é sábado, dia de descansar, curtir e relaxar.

Por isso, as 6as penso em fazer uma sessão no blog chamada "Compartilhando idéias" onde vou colocar na íntegra matérias interessantes que leio nas inúmeras fontes de referência que acompanho diariamente.

Hoje, será do site Mundo do Marketing, o qual eu tenho um bom relacionamento com o Bruno
Mello editor-chefe do site. De vez enquando eu me aventuro a escrever para o site alguns artigos.

Abraços
Felipe Morais

O que o consumidor quer do celular?

Por Thiago Terra
thiago@mundodomarketing.com.br

No Brasil, a quantidade de produtos lançados nos mais diferentes mercados é muito grande e chega a cerca de 11 mil, porém entre 60% e 75% deles não chegam a completar dois anos de vida. Além disso, o interesse dos consumidores em experimentar novos produtos diminuiu 25% de 2005 pra cá. Com este cenário aparentemente desfavorável para as empresas, nem tudo está perdido. Basta que as empresas inclinadas a lançar novos produtos em seu mercado atentem para a necessidade decorrente do cenário, ou seja, a relevância das inovações precisam primeiro entender e aplicar instrumentos que permitam um “vislumbre” do futuro.

No mercado de telecomunicações, por exemplo, a Coréia já utiliza a rede 3G e o número de usuários só de aplicativos para músicas atinge 70% do público adepto à esta inovação. Este é uma das informações apuradas pela TNS InterScience em pesquisa conduzida em 30 países, com mais de 16 mil entrevistados. A GTI Telecom 2007/08 investigou o perfil e os hábitos de uso do usuário de telefonia móvel, critérios de compra de aparelhos e o envolvimento com as marcas.

No Brasil, o estudo mostrou que apesar do alto índice de uso dos aplicativos para o celular, o download não é o serviço mais usado para adquirir músicas. 22% dos usuários transferem os arquivos do - e para o - computador, conhecido como sideload. A pesquisa ainda constatou que as mensagens de texto (SMS) e e-mail podem estar próximas do fim, pois 31% dos latinos que responderam a GTI Telecom 2007/08 demonstraram interesse em usar mensagens instantâneas pelo celular.

Grupos de consumidores
A pesquisa da TNS InterScience definiu em grupos os possíveis consumidores das novas tendências, assim como aponta o público que ainda não tem a sensibilidade para avaliar o que será útil ao mercado. Sendo assim, o FutureView funciona como uma forma eficaz de entender e planejar ações no futuro. É um modelo que serve para identificar as pessoas que vão ilustrar o futuro do próprio mercado em que atua.

Definidos como Early Adopters, estes consumidores absorverão as novas idéias e novos produtos com mais rapidez, mas o interesse deles por vezes é passageiro e se resume apenas na novidade. Os Future Shapers são curiosos e defendem novas idéias. Entre eles há, porém uma coisa em comum. Todos fazem parte do perfil dos novos consumidores porque valorizam a autenticidade e originalidade de produtos e marcas, tem mais informação e envolvimento com o que compram, gostam de inovação, praticidade e aderiram à responsabilidade sócio-ambiental.

O perfil dos consumidores brasileiros mudou de fato, desde a chegada da Internet no país. Com ela, 70% dos entrevistados pesquisam informações sobre produtos e serviços que pretendem comprar. Os mais antenados – Future Shapers segundo a GTI 07/08 -, têm prazer em descobrir antes e contar sobre as novas opções de produtos e serviços para amigos e familiares. Portanto, estes consumidores podem ajudar bastante em ações de lançamentos ou inovações em pesquisas para avaliar o grau de inovação, o conceito, chances e garantias futuras de aceitação do mercado.

Outros hábitos definem o perfil
A GTI fez ainda um estudo sobre o consumo de outras categorias como alimentos, personal care – cuidados pessoais -, bebidas e home care – cuidados para o lar para avaliar o perfil destes consumidores de uma forma mais detalhada. Segundo o estudo, produtos relacionados aos cuidados pessoais são os líderes no ranking de intenção de compra, enquanto os cuidados com o lar aparecem nas últimas colocações. Com base nestes dados, Karina Milaré, Diretora de Planejamento da TNS InterScience, afirma que a avaliação da produção seria negativa. “A primeira reação nas empresas seria julgar o investimento como algo sem força para se sustentar”, diz a executiva.

O setor financeiro também foi alvo da pesquisa da TNS, em especial os cartões de crédito e seus benefícios. Para os Future Shapers, isto não basta para caracterizar uma inovação. De acordo com Karina, é preciso que os benefícios se tornem também funcionais. “Atributos funcionais e uma proposta de estilo de vida tornam-se uma oportunidade se estiverem em uma estratégia combinada”, conta.

O celular aparece na lista ao pesquisar quais as frustrações dos usuários ao usar o Vídeo-Phone. O principal problema destes aparelhos é que o consumidor não gostou de ter que andar na rua olhando para a tela do celular. Foi criado um workshop para avaliar as modificações mais plausíveis para o consumidor como design, usabilidade e necessidades futuras. O envolvimento com os usuários foi tão grande que o evento recebeu idéias deles para aparelhos com tela touch-screen two side, resolução de TV de plasma, bateria movida a energia solar, entre outras. “Os Future Shapers buscam produtos que permitem maior customização e interatividade”, avalia Karina Milaré em entrevista ao Mundo do Marketing.

Com os dados e sugestões colhidas, foi possível avaliar a necessidade dos consumidores em novos formatos de baterias com mais durabilidade, qualidade de som e imagem e mais tempo para vídeos. “Notamos que tudo tinha uma razão e que as empresas devem priorizar idéias inovadoras”, explica a Diretora de planejamento da TNS InterScience.

Preferências que determinam a compra
Uma outra ferramenta que mereceu destaque na pesquisa da TNS foram os mecanismos de mensagens instantâneas. De acordo com Renato Trindade, Diretor da TNS InterScience Telecom&TI, a Ásia é um laboratório de tendências para as empresas de tecnologia que são responsáveis pela quebra de geração. Ou seja, hoje é comum para as pessoas usar o Instant Messanger – IM – no trabalho sem perder a concentração. “É difícil para os mais velhos entender que a pessoa que usa este serviço pode ou não responder a chamada na hora. Isto é uma mudança de geração”, explica Trindade.

O executivo aponta para o Brasil como um dos maiores mercados do mundo com 49% das pessoas trocando de celular em um espaço entre 18 meses. Com a procura intensa por novas tecnologias que caibam no bolso, o consumidor logo estará aplicando o IM nos aparelhos celulares, criando a migração do computador para o celular. No nosso país o diferencial que mais chama a atenção do consumidor na hora de escolher o seu novo aparelho é a configuração da máquina digital. “No Brasil é a câmera fotográfica e nos EUA é o serviço de troca de e-mail”, conta Trindade.

A capacidade de comportar músicas em formato MP3 é a preocupação de 78% dos usuários de Hong Kong quando pensam em trocar de aparelho. “A maioria dos consumidores em Hong Kong adquirem as músicas através de sideload e não pelo download de arquivos”, ressalta o Diretor da TNS InterScience Telecom&TI.


Mundo do Marketing: Publicado em 26/3/2008

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quinta-feira, 27 de março de 2008

Cadê a cultura nacional?

Amigos.

Tudo o que vemos na vida há 2 lados. Sempre.
Se de um lado existem pessoas apaixonadas e fãs de marcas a outras que não suportam ver nem pintado de ouro certas coisas.
Assim o mundo vai evoluíndo...ou não?

Como planejador, sempre ouvi e aprendi que não podemos ter preconceitos a nada. Devemos ver de tudo um pouco, pois nosso principal trabalho é analisar pessoas, então devemos saber o que essas pessoas assistem, lêem, ouvem... assim podemos entender - aliado a outros fatores - como as pessoas agem e mostrar a nossos clientes como "atingir" essas pessoas.
Bom, basicamente o planejamento faz isso.
Mas engolir Big Brother Brasil não dá!!!

Como pode um programa onde 14 pessoas ficam trancafiadas dentro de uma casa, como se fossem animais em um zôo, onde passam 24h por dia falando mal e fazendo fofoca uns dos outros fazer tanto sucesso?
Ainda colocam um jornalista extremamente competente para apresentar um lixo desses?
E milhares de pessoas deixam de ler um livro, conversar em casa, sair para jantar, dormir mais cedo para assistir esse lixo televisivo!
A minha opinião para isso: O Brasileiro é um povo totalmente sem cultura!!

Infelizmente vivemos em um país sem cultura, sem memória, sem respeito!
As pessoas gostam de saber da vida dos outros, gostam de opiniar!
Se preocupam mais com o casamento do Lázaro Ramos do que com o seus próprios.

Ontem, eu assisti a um programa da ESPN Brasil. Os jornalistas estavam abismados com os jogadores da seleção. O jogo ontem entre Brasil X Suécia era em comemoração aos 50 anos da final de 1958 entre as 2 seleções, onde o Brasil ganhou seu primeiro título mundial e o mundo via um jogador chamado Pelé aparecer. Nenhum jogador sabia NADA sobre esse jogo. Mas aposto que alguns deles sabiam quem tinha sido o vencedor do BBB8.

É impressionante !
Ontem eu ouvi que o Alexandre Pato é um cara famoso porque namora uma atriz da Globo!!! Putz!!!
O cara tem 18 anos, ganhou prêmio de revelação do campeonato Brasileiro em 2005, jogando apenas 2 jogos, ajudou o Internacional de Porto Alegre a ganhar o campeonato mundial fazendo gols, foi para um dos maiores times do mundo, o Milan da Itália, tem feito gols e mais gols, está sendo extremamente elogiado pelo seu futebol, pela sua postura dentro e fora de campo.
Com 18 anos ele já fez mais que muito jogador com 30, já tem uma coleção de títulos invejável, uma carreira brilhante para ser um dos maiores jogadores do mundo em 4,5 anos (tal qual o seu companheiro de time, Kaká)... e é famoso porque namora uma atriz do 10o escalão (sem ofensas, a menina até que é boa, mas está começando na carreira...) da Globo?? Meu Deus!

Mas voltando ao BBB, além de ser um lixo, ainda temos que continuar assistindo esses personagens por anos a fio... imagina o que passa na cabeça de inúmeros atores e atrizes que estudam anos e anos em excelentes faculdades, fazem cursos com profissionais de peso, fazem cursos no exterior e não vão para a novela da 20h porque lá existem ex-BBBs sem o menor talento para lhes roubar o lugar. Claro, a Grazi dá audiência, afinal ela é muito mais atriz que a Fernanda Montenegro, Glória Pires, Marília Pera...

Imaginem, se vocês perderem a vaga em uma grande agência de publicidade porque no seu lugar contrataram um ex-BBB ??
O cara nunca foi a uma faculdade, nunca leu um livro, acha que Philip Kotler é um ator do cinema americano (capaz de jurar que ele faz o papel de um vilão em algum filme do Mel Gibson) e assume o cargo de coordenação de uma agência... pois é, esse sentimento que milhares de bons atores, que estudaram estão sentindo nesse momento.

A Globo não é boba! A 4a maior televisão do mundo não chegou a esse patamar por acaso.
Ela sabe como fazer para ganhar dinheiro. E muito dinheiro.
Aposta na mediocridade da maioria da população brasileira para lucar com isso. Basta pensar que em novembro / dezembro toda a grade de comerciais está vendida, cotas de patrocínio também. O que a Globo lucra na 1a semana do BBB paga todos os custos, prêmios, cachês... as outras 13 semanas são apenas lucros. E grandes lucros (estamos falando em milhões e milhões de reais).

Pior de tudo, é saber que esse é um jogo combinado.
Existe uma pessoa que comanda a atração e faz 14 marionetes obedecerem a ele.
E o público cai nessa!! Não acredito que as votações sejam manipuladas, mesmo porque a Globo não precisa dessa artimanha, mas manipular as pessoas a votarem nessa ou naquela pessoa, a isso não tenha dúvidas! Basta usar táticas de publicidade. Vamos as simples:

Faça uma pesquisa rápida de recal de marca. Simples, peça para qualquer pessoa falar de "bate e pronto" um nome de refrigerante, cerveja, carro, celular...

Você vai encontrar uma feliz coincidência: O resultado vai mostrar os maiores anunciantes de cada segmento. Veja como vai sair Coca-Cola, Skol, Chevrolet, Motorola...

Mas o que isso tem a ver com o BBB8??
Resposta simples: A Globo sai as ruas pesquisando quem o povo mais gosta no BBB, inclusive eles mostram isso na TV.
Isso faz com que as pessoas que estão assistindo sejam influenciadas pelas opiniões dos outros (ninguém quer ter opinião diferente da maioria e ser "ridicularizado" por isso).
A partir disso basta editar 24h de programa em 20 minutos (tempo que é mostrado a grande maioria após a novela) e mostrar que o "eleito da semana" pela pesquisa é bonzinho. Basta editar de uma forma (e a Globo tem profissionais capacitados para isso) que mostre o lado bom de uns e ruim dos outros, sim porque durante o dia todo mundo fala coisas boas e ruins.
Quem dá mais Ibope aparece mais.
Aparece mais, as pessoas o tem mais na memória, pegam mais apego a ele.
Pronto, a manipulação está ai!! De forma simples... tal qual um Diretor de Marketing gasta milhões de reais para ficar na mídia diariamente e as pessoas terem a sua marca na memória, o BBB usa a edição para mostrar mais um ou outro e fazer com que esse vença, pensando nos altos lucros que terá com ele a partir da final.
Depois é só assinar com a Playboy participação nas vendas de TODAS as mulheres que estavam lá e vão para a capa da revista, fazer com que eles sejam agenciados pela Globo... no final a emissora está certa. Errados estão as pessoas que assistem esse lixo!!!

Eu - como perceberam - ODEIO esse programa - mas pelo o pouquíssimo que vi já sabia que o tal do Rafinha ganharia. Simples, o cara sempre aparecia como o bom moço, que mesmo sendo assediado não traia a namorada, amigo de todos, capa de várias revistas e matérias no jornal... nada mais do que uma bela campanha publicitária em cima da marca Rafinha.
Resultado: Ele venceu. Que seja feliz com seu 1 milhão de reais mais os outros milhões que ganhará com eventos, participações nos programas da Globo...

E que venha o BBB9 para deixar mais ainda o povo BURRO!!!
Espero - muita pretensão minhas, mas vale - que nosso Ministro da Cultura leia esse post e veja que ele é um Ministro extreamente talentoso na música, mas que cuida da Cultura de um país SEM CULTURA!!!

Abraços
Felipe Morais

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quarta-feira, 26 de março de 2008

A União entre Google Yahoo Microsoft

Amigos,


Não vejo o porque comentar essa notícia, publicada hoje no site IDGNOW.
Acredito que os usuários serão os grandes beneficiados com essa ação. E que venham mais!!

Google, Yahoo, MySpace se unem para criar fundação OpenSocial


O Yahoo, o Google e o MySpace formaram uma fundação para apoiar a plataforma OpenSocial
O envolvimento do Yahoo no projeto é novo. O OpenSocial foi lançado pelo Google em novembro, para simplificar a criação e a adaptação de aplicativos para redes sociais via interfaces de programação (APIs) comuns. Inicialmente, o MySpace estava entre os antagonistas do projeto, mas aderiu à iniciativa.

A Fundação OpenSocial sera um grupo sem fins lucrativos e os fundadores vão designar os fundos revertidos à organização em até 1º de julho.
como uma especificação neutra e criada em comunidade para o desenvolvimento de aplicações para redes sociais.
O site da fundação está hospedado no endereço OpenSocial.org, onde os usuários podem encontrar as mais recentes especificações da plataforma, links para outras fontes de informações e oportunidades para participar do projeto.

Engenheiros do MySpace, Yahoo e Google vão trabalhar com a comunidade do OpenSocial para aprimorar as especificações, disseram as empresas. As especificações do OpenSocial estão disponíveis sob licença Creative Commons.

“O Yahoo acredita em dar suporte a especificações de indústria direcionadas por comunidade e espera que o OpenSocial dê combustível para a inovação e para tornar a web mais relevante e mais agradável de usar para milhões de usuários”, disse Wade Chambers, vice-presidente de plataformas do Yahoo.

Steve Pearman, vice-presidente sênior de estratégia de produto do MySpace comemorou a adesão do Yahoo ao projeto, classificando-a como uma “importante adição”.


Abraços
Felipe Morais

terça-feira, 25 de março de 2008

Google e Tv?

Amigos.

Já coloquei em meus posts algumas vezes - nesse e em outros blogs que tive - que a intenção do Google é dominar o mundo através do seu alto poder de agregar informação, afinal, como dizem por ai "quem tem informação tem tudo".

Há vários planos da empresa em distribuir acesso gratuíto a web através de redes WiFi e WiMax, inclusive um projeto piloto na Califórnia onde o Estado seria "coberto" por postes de rede Wi Max distribuíndo acesso a banda larga gratuíto a todos. Se o Google sobrevive graças a web, porque não dar acesso a todos? Quanto mais pessoas acessam a web, mais unique visitors o site possui e com isso, mais eles lucram com os Links Patrocinados. Conta simples e eficaz.

Agora, segundo matéria publicada no Blue Bus, o Google pretende nos EUA usar freqüências de TV para distribuir acesso a web por meio dos cabos que já chegam as casas das pessoas, ou seja, basta ligar seu computador na tomada da antena da TV e ter acesso gratuíto a web.

Se a moda pega no Brasil... 98% dos lares brasileiros possuem TV. Com o crescimento do consumo de computadores pelos Brasileiros, pois o governo tem apoiado as empresas a reduzir custos, podemos projetar que em 5 anos, mais de 50% da população brasileira teria acesso a rede? Não acho dificil, afinal acesso gratuíto...

A matéria do Blue Bus nos deixa (nós publicitários interativos) muito animados com o futuro próximo que o Google está abrindo.


"O Google quer usar as frequências ociosas de TV para fornecer acesso a internet sem fio em alta velocidade. Numa carta à americana Federal Communications Commission, pediu que o Governo dos EUA abra essas frequencias, situadas entre os canais 2 e 51 dos televisores. Segundo o Google, uma serie de tecnologias superpostas impedirá que uma eventual rede de acesso wireless interfira nos sinais das transmissoes de TV - argumento utilizado pelas emissoras, que se opoem ao uso dessas frequências embora ociosas. Ainda de acordo com a companhia, a transmissao de dados atraves das frequências de TV seria em bilhoes de bits por segundo, muito mais rapida que os milhoes de bits por segundo na maioria dos sistemas de banda larga".

É sentar e esperar agora...

Abraços
Felipe Morais

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quinta-feira, 20 de março de 2008

Investimento em W2.0 aumenta

Amigos,

Investimento em Web 2.0 dobra e atinge pico de US$ 1,34 bilhão em 2007


Os investimentos nas companhias da chamada Web 2.0 nos Estados Unidos chegaram à marca recorde de 1,34 bilhão de dólares em 2007, quase o dobro do valor investido no ano anterior.

Mas apenas uma companhia – o Facebook – respondeu por 22% de todos os investimentos do bolo, e o número de investimentos parece estar caindo depois de anos de crescimento meteórico, disse o Dow Jones VentureSource em uma pesquisa divulgada na terça-feira (18/03).

O Facebook recebeu 300 milhões de dólares em aporte, incluindo os 240 milhões de dólares investidos pela Microsoft. Este foi o maior investimento de capital de risco da Web 2.0 no ano, segundo a VentureSource.

Em um distante terceiro lugar aparece a Ning, empresa de Palo Alto que permite aos usuários criar suas próprias redes sociais segmentadas. A empresa levantou 44 milhões de dólares de investidores de capital de risco.

O total de investimentos aumentou de 79 milhões de dólares em 2003 para 232 milhões de dólares em 2004, 309 milhões de dólares em 2005, 716 milhões de dólares em 2006 e, finalmente, 1,34 bilhão de dólares em 2007.

No entanto, o número de empresas recebendo investimento caiu de 178 em 2006 para 143 em 2007. “Quase todo o crescimento aconteceu fora da baia de São Francisco, tradicional território de inovação em web e investimento”, diz o relatório.

As empresas da Web 2.0 são um bom investimento para os fundos de capital de risco porque “conseguem fazer muito com pouco”, disse Jessica Canning, diretora de pesquisa do Dow Jones VentureSource em um comunicado à imprensa.

Além disso, os investidores podem entrar com pouca verba. O valor médio de investimento para empresas de Web 2.0 em 2007 foi de 5 milhões de dólares, menos que a média geral, que engloba empresas de todos os ramos e é de 7,6 milhões de dólares.

O relatório aponta ainda que 2008 pode ser o ano “ou vai ou racha” para muitas companhias de internet que dependem de anúncios, graças aos problemas na economia e à redução nas taxas de cliques em anúncios online, segundo a VentureSource.

Confira a lista das 10 empresas da Web 2.0 que mais receberam investimentos em 2007:

1. Facebook: 240 milhões de dólares, em 25/10
2. Facebook: 60 milhões de dólares, em 03/12
3. Ning: 44 milhões de dólares, em 11/07
4. Metaweb Technologies: 42,5 milhões de dólares, em 31/12
5. Zillow: 30 milhões de dólares, em setembro de 2007
6. Metacafe: 30 milhões de dólares, em 16/08
7. n2N Commerce: 30 milhões de dólares, em 31/07
8. Veoh Networks: 25 milhões de dólares, em 31/08
9. MyStrands: 25 milhões de dólares, em 11/04
10. Reunion.com: 25 milhões de dólares, em 21/05

quarta-feira, 19 de março de 2008

Apple Store no Brasil ?

Amigos.

O site IDGNOW publicou hoje pela manhã uma matéria no mínimo interessante.
A Apple, uma das marcas com mais fãs do mundo está desembarcando no Brasil. Infelizmente ainda não virá com sua loja conceito, tal qual tem em Nova York (assista ao vídeo na loja em: http://www.youtube.com/watch?v=eQjFPTQUU5g), mas os fãs da marca terão um gostinho de ter uma loja exclusiva no Brasil.

A loja ficará no Shopping Iguatemi, aqui em São Paulo, ponto alto do luxo paulistano. A Apple fechou uma parceria com a Fast Shop, outra loja super conceituada em produtos eletrônicos para trazer A2YOU ou Apple to you (Apple para você) ao país nos próximos dias.

Segundo o site, matérias publicadas no Estado de São Paulo e na Revista Joyce Pascowitch confirmam que até o final do mês de março, a loja estará em operação, vendendo produtos Apple e conquistando mais e mais fãs.

Para as pessoas que não costumam frequentar o Iguatemi, há outra opção como informa o site:
"O Grupo Pão de Açúcar e a Apple fecharam um acordo para oferecer dentro de lojas selecionadas do hipermercado Extra com stands similares aos usados nas Apple Stores originais com produtos da companhia".

Desde o lançamento dos iMac, passando pelo iPod e iPhone, a Apple vem sendo estudo de caso de marketing de como uma empresa, com participação pequena na venda de computadores e softwares (dominado pelos PCs e Microsoft Windows) pode ter tantos fiéis, exibir tanto glamour e trazer um status diferente. Os produtos são mais do que adorados, são desejados, agregam valor ao seu usuário, lhes dão status de diferentes, modernos, antenados com o mundo. Eu mesmo conheço pessoas que não sabem mexer em nada no computador mas tem um iMac de última geração.

iPod, iPhone, iMac Air... novidades da Apple nos últimos 2 anos são produtos sucesso de vendas e com forte apelo aspiracional. Quem não quer ter um desses?

Confesso que em breve estarei comprando um iPhone. Em breve...

Aos fãs, contem os dias pois esse será um grande lançamento para aquecer ainda mais o dinheiro movimentado pelo alto mercado de luxo presente na cidade de São Paulo.

Abraços
Felipe Morais

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terça-feira, 18 de março de 2008

O Marketing do SPFC trabalhando

Amigos.

Os Estados Unidos é o país mestre no marketing.
O Brasil é criativo, ganha diversos prêmios em Cannes, ok, somos um dos melhores países na propaganda, mas em termos de marketing os EUA estão anos luz na frente. Desculpem os profissionais do ramo, mas essa é a minha opinião (aliás, eu sou do ramo, sendo analista de marketing).

Na minha opinião, os EUA dão um baile no marketing no quesito licenciamentos de produtos.
Basta ver o que é feito nos lançamentos de produtos baseados nos grandes sucessos do cinema. Basta lançar um filme estrelado por Nicholas Cage e o mundo inteiro está atrás de camisetas, canecas, posters... isso sem falar nos grandes Blockbusters como Star Wars, Senhor do Anéis...

No Brasil, o São Paulo Futebol Clube (meu time de coração) está mostrando ser extramamente competente no marketing promocional.
Apostando na estratégia de ser a maior torcida do Brasil em 10 anos - proposta ousada, mas válida por já ser a 3a - o tricolor do Morumbi fechou no ano passado uma parceria com a Warner Bross visando licenciamento de produtos com a marca SPFC.

Alinhando a estratégia norte-americana, sempre forte nesse quesito, com a competência São Paulina, comandada por Julio Casares e tendo como ingrediente principal a paixão brasileira pelo futebol, o São Paulo está inovando a cada dia.

Em agosto de 2007, o time lançou a 1a loja temática do país com produtos exclusivamente tricolores. Em uma ação casada com a Reebok, empresa de material esportivo que patrocina e confecciona os uniformes do time.
A loja fica no próprio estádio e já vendeu em 6 meses cerca de 50 mil produtos. Sucesso absoluto.

Após lançamento dos bonecos do Pernalonga e Tazmania com as camisas do Tricolor, foi lançada ontem uma nova linha de produtos licenciados, que segundo o site Gazeta Esportiva.net "A nova coleção já está à disposição na loja oficial do clube, no estádio do Morumbi. Entre as novidades, o torcedor poderá encontrar produtos de vestuário, linha de cama e banho, de casa, papelaria e brinquedos."
O site ainda trás o depoimento do gerente geral da Warner no Brasil, Marcos Bandeira sobre esse casamento com o tricolor:“O futebol mostra ser um segmento muito forte, o São Paulo é um parceiro sólido, tanto que sua marca já é a segunda mais forte para nossa empresa”.

Outra marca forte do tricolor é a 5-3-3 alusão aos 5 títulos brasileiros, 3 libertadores e 3 mundiais, algo que nenhum time no Brasil possui (aliás, apenas 6 times no mundo possuem mais de 3 libertadores e mundiais).
A marca 5-3-3 (que os São Paulinos esperam se transformar em 6-4-4 em 2009) tem produtos lançados também e ontem foi o lançamento da linha de calçados da marca.

Apostando em licenciamentos, o SPFC espera atingir a criançada fã dos personagens da Warner e "evangelizar" (para usar um termo de marketing puro) tornado-os fiéis ao time n decorrer de suas vidas, independentemente do time que os pais torcem. Entre garotos de 6 a 12 anos, o SPFC - devido as recentes conquistas de 2005 a 2007 é a que mais cresce, assim, o plano de ser a maior torcida do Brasil em 10 anos é válida.

Hoje o Flamengo possui 22 milhões. Corinthians 20 milhões e o Tricolor beira os 16 milhões de torcedores. É possível sim chegar a ser a maior. Não tirando torcedores de outros times - o que vai acontecer - mais pegando novos torcedores.

Para os tricolores de coração como eu que quiserem comprar os produtos, basta ir na loja RBK no Morumbi ou pelo site www.saopaulomania.com.br

Abraços e sucesso ao TRICOLOR!

Felipe Morais

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segunda-feira, 17 de março de 2008

Pepsi na web

Amigos.

Na última 6a feira, o site de Blue Bus publicou uma matéria sobre um lançamento de um novo produto da Pepsi - nos EUA - que me chamou muito a atenção e quis escrever sobre ele.

Se eu começar a falar que a Pepsi lançou uma nova bebida na Internet, muitos podem ler esse artigo e dizer: "ok, e daí?" afinal, os americanos sabem usar muito bem a web como veículo de comunicação e a Pepsi, uma marca jovem de refrigerantes (meu primeiro impacto ao lembrar da marca) claro que iria usar essa mídia para um lançamento, porém, vou reproduzir aqui o texto do Blue Bus e depois comentar, notem que há algo diferente nessa campanha...

Pepsi lança bebida nos EUA sem a ajuda da midia tradicional
A Pepsi trocou a midia tradicional (TV e impressos) pela internet e açoes alternativas na campanha de lançamento da Tava, uma linha de bebidas sem calorias. Está sendo divulgada atraves do site tava.com, de banners na web, promoçoes, sampling em lojas e de açoes menos comuns, como distribuir a bebida a funcionários de empresas de grande visibilidade, como MTV e Google. Noticia do New York Times destaca que a escolha da companhia de nao seguir a tradiçao é mais interessante pelo fato de que a bebida nao é destinada aos jovens, mas sim aos consumidores de 35 a 49 anos. Segundo a Pepsi, costuma-se pensar que esse grupo nao está online, mas há uma categoria de consumidores nessa faixa etaria que "renasceu" na era digital. "Eles sobreviveram às mudanças e aprenderam a se adaptar" - diz Frank Cooper, vice presidente de refrigerantes da Pepsi-Cola North America. Ainda de acordo com o NYT, planos de midia como esse para o lançamento do Tava, e outros semelhantes de empresas como Coca Cola, Kraft, P&G e Unilever, sao a razao pela qual os investimentos em midia online estao crescendo bem mais rapido do que em qualquer outro meio.

O que eu achei de muito interessante é que a Pepsi lançou o TAVA em uma campanha totalmente focada na web para consumidores de 35 a 49 anos, mostrando assim que a web nã é apenas consumida por jovens, aliás, uma miopia muito comum na comunicação digital.
Claro, que o acesso entre os jovens é maior que o acesso dos adultos, mas deve-se pensar que há 10 anos atrás, quando a web começou a crescer no mundo todo, eles tinham 25 a 39 anos e começaram a consumir. Era novidade, e tudo o que é novidade chama a atenção. Assim, os que acessaram a primeira vez a 10 anos atrás, tomaram conhecimento e tornaram uma rotina.

Se analisarmos friamente, sites de relacionamento, blogs, fotologs, comunidades online, mensageiros, fazem sim mais sucesso entre os jovens, pois se tornou o ponto principal de contato entre eles, entretanto os mais velhos consomem notícias, e-mail, entretenimento, conteúdo em geral.

Acho que vale muito para nós, planejamentos online, analisar essa campanha e começar a repensar as estratégias, analisando que o público mais velho está sim na web, talvez nem tanto no MSN, YouTube ou Orkut... mas em um UOL Notícias, Terra Invertia, MSN Dinheiro...

Abraços
Felipe Morais

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sexta-feira, 14 de março de 2008

Google compra Double Click. E agora?

Amigos.

Após um ano e meio do anúncio da intenção de compra da Double Click pelo Google, finalmente a operação de cerca de 3,1 bilhões de dólares foi aprovada pela União Européia.

Assim, o Google adquire mais uma empresa para o seu império da comunicação digital, dando mais ênfase a minha teoria de que o Google quer sim dominar o mundo. Afinal, quem tem o poder é quem tem a informação e isso o Google tem de sobra.

A compra da Double Click está ajudando no faturamento da empresa, que no final do ano passado, ficou abaixo do esperado, suas ações despencaram mais 300 dólares em relação a cotação mais alta alcançada.

Os rumores da compra do Yahoo! pelo MSN, principal concorrente do Google impulsionaram
a compra da Double Click, pois caso a negociação MSN - Yahoo! seja concluída isso tiraria
do Google a sua liderança em buscas e serviços. Ao que parece o Yahoo! voltou a conversar
com o MSN sobre a aquisição.

A compra da Double Click, uma gigante no marketing digital vem de encontro também com
estratégias usadas pela concorrência (MSN, Yahoo, AOL) que recentemente adquiriram empresas do mesmo porte.

O DoubleClick provê produtos e serviços que permitem que web publishers, publicitários online e agências gerenciem seus esforços de marketing digital. Sua divisão Dart oferece ferramentas e serviços tanto para a compra como para a venda de propaganda, e a divisão Performics tem foco em marketing de máquinas de pesquisa e pagamentos por clique, área na qual o Google é especializado.

Com a aquisição confirmada, o Google já anunciou o seu Adserver para o mercado mundial ainda esse ano.

É esperar para ver.

Abraços
Felipe Morais

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quinta-feira, 13 de março de 2008

E o SL ainda sobrevive?

Amigos.

Eu sempre fui um defensor do Second Life.
Na época que o IG e a Kaizen Games fecharam a parceria para trazer o "metauniverso" ao usuários brasileiros (ok, traduzido em português, porque o SL já era uma febre) eu fui um dos defensores de campanhas - bem feitas - nessa novidade. Pena que para a Internet tudo que é novo, a começar pela própria, assusta aos anunciantes. Pena mesmo.

Durante quase um ano desse lançamento ouviu-se muito falar sobre o SL, o Brasil em pouquíssimo tempo já estava entre os 5 países com mais avatars (perfil no jogo) no planeta. Bom, isso nem é tanta novidade porque, nós brasileiros, somos apaixonados pela web. Basta ver onde o MSN, Orkut, Google são mais acessados...

O site do IDGNow, uma grande e obrigatória referência para os publicitários interativos (o qual me incluo) publicou um estudo sobre esses 11 meses de SL no Brasil. Parece que as coisas não vão muito bem para o metauniverso...afinal, em outubro passado apenas 50 mil avatares estavam ativos. Com certeza, o Brasil não é mais um dos países com mais acesso a 2a vida.

Link da matéria: http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/03/13/201csecond-life-2-0201d-aposta-em-acoes-de-medio-prazo-para-publicos-menores/

Abraços
Felipe Morais

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quarta-feira, 12 de março de 2008

Convergência entre mídias. E agências?

Amigos.

A convergência entre mídias não é mais nenhuma novidade no mercado, mesmo que ontem no Proxxima (Encontro Internacional de Comunicação Digital) tenham tratado isso como uma das tendências e novidades do online. Na minha opinião isso já foi tendência a muito tempo.

Um mesmo cliente fazer uma ação usando 3 ou 4 agências ao mesmo tempo também é algo comum no mercado, mesmo porque os grandes anunciantes dificilmente trabalham com apenas uma agência. Eu trabalhei com Nestlé, que na época trabalhava com 5 agências - de ponta- de propaganda (Publicis, Thompson, Talent, McCann e W/Brasil - com garoto). Essa prática, de fazer com que agências se alinhem em torno da campanha é normal, ok, mas e quando 3 clientes de 3 segmentos diferentes resolvem se unir para lançar um só produto? Como ficam? Pode até acontecer de todos estarem na mesma agência (o que deixaria qualquer dono de agência feliz) mas e quando não estão?

A matéria publicada no PORTAL DA PROPAGANDA de hoje conta um pouco dessa ação. Não é novidade, capaz até de terem outras campanhas de clientes de segmentos diferentes agindo da mesma forma, mas chama a atenção...

"Microsoft, Motorola e Vivo querem unir Africa, McCann Erickson, Ogilvy e Y&R no lançamento de Windows Live para celulares - Karan Novas

Mobilidade e convergência foram as palavras mais utilizadas pelos executivos de Motorola, Vivo e Microsoft para apresentar nesta terça-feira, 11 de março, uma parceria inédita. As empresas se juntaram para lançar os serviços Windows Live, conhecidos de longa data pelos usuários de internet, agora para a tela dos celulares.

Como conseqüência da soma de competências dos três parceiros, os clientes que tiverem aparelhos do fabricante habilitados pela operadora poderão bater papo com seus amigos em qualquer lugar – que haja sinal – pelo MSN Messenger, além de ler e-mails e atualizar, inclusive com fotos, seu My Space, rede social da Microsoft vinculada ao mensageiro instantâneo.

No início, oito celulares da Motorola estão habilitados para baixar o aplicativo já disponível no portal de navegação da Vivo e ter acesso às três ferramentas citadas (A1200E, K1, Z6, V8, W5, W510, U6 e U9). Para o principal deles, o recém-lançado Motorokr U9, o sistema já vem de fábrica no celular, assim como conteúdos exclusivos de música.

Procurando atingir principalmente o público jovem, seja qual for seu plano de minutos, a operadora chegou à cifra de R$ 8,90 para disponibilizar ilimitadamente os serviços. O cliente poderá, portanto, ficar conectado ao mensageiro instantâneo por quanto tempo quiser, recebendo e-mails em tempo real e checando sua página pessoal sem ser cobrada nenhuma tarifa além do valor citado.

“Nosso objetivo é conseguir levar nossos serviços para todas as plataformas possíveis. Hoje, o MSN Messenger tem cerca de 34 milhões de usuários no País, o que significa que três em cada quatro internautas ativos utilizam a ferramenta”, comemora Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral do grupo de serviços on-line da Microsoft Brasil.

Alexandre Fernandes, diretor de produtos e serviços da Vivo, aposta todas as suas fichas no produto, acreditando ainda que a base de usuários dos programas poderá crescer em progressão geométrica. “Com o serviço que a Vivo passa a oferecer aos clientes, não será mais necessário chegar a um computador para enviar ou ler um e-mail importante, o que aumenta muito a produtividade e mobilidade de nossos clientes. Se hoje existem 122 milhões de linhas ativas de celulares no Brasil, imaginem quantas pessoas terão seu primeiro contato com o MSN, por exemplo, pelo celular, já que não possuem computadores e poderão acessar tais serviços por R$ 8,90”, ressalta o executivo.

Já que o serviço procura ser acessível para todos – os usuários de aparelhos Motorola e habilitados pela Vivo, pelo menos por enquanto –, nada melhor que uma campanha publicitária para apresentar a novidade ao público. Antes da campanha, porém, vem a dúvida: qual agência mereceria a confiança das três empresas, conjuntamente, para se dedicar à criação das mensagens e gestão da verba de veiculação? A Ogilvy & Mather Brasil, que atende Motorola? A Africa e a Young & Rubicam, que atendem a Vivo? Ou a McCann Erickson, que cuida da comunicação de Microsoft?

Eis a resposta dada por Loredana Mariotto, diretora de varejo e de produtos móveis da Motorola Brasil: “Toda a comunicação referente à parceria será feita em conjunto e lançada até o final de março, privilegiando mídia impressa e, principalmente, on-line, aproveitando os recursos do MSN Messenger, do Hotmail e do Spaces”.

Quem vai se beneficiar com isso é o usuário, que por um valor bem pequeno vai ter acesso a Internet, mas para nós, publicitários, o interessante é ver agências concorrentes entre si, que são grandes players do mercado, dividindo as idéias criativas, metodologias de trabalho, planejamentos de mídia, estratégico... olha, vai ser um "samba do criolo doido" mas com certeza, são agências capazes de criar uma campanha maravilhosa!!

Abraços
Felipe Morais

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segunda-feira, 10 de março de 2008

Você é a favor de sites com conteúdo aberto?

Porque alguns sites / portais ainda continuam mantendo seu conteúdo fechado?

Ok, há tempos atrás os sites mantinham conteúdo fechado para provocar as pessoas a assinarem e muitas vezes pagarem por isso. Os grandes portais ainda o fazem, pois precisam justificar porque as pessoas pagam pelo seu acesso. Mas e os sites verticais?

Sites verticais tem aos montes no Brasil e mesmo que um site feche o seu conteúdo, outros 10 ganham acesso por não fecharem. E pior, alguns sites nem cobram o acesso é apenas para ter cadastrados e poderem vender mídia nas suas newsletters dizendo: "tenho xxx mil cadastrados..."

Pois é.. alguns sites tinham que avaliar melhor sua concorrência. Não adiante guardar um segredo que todos os seus concorrentes contam!

Abs
Felipe Morais

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sexta-feira, 7 de março de 2008

Ninguém pode se esconder no mundo digital

Amigos.

Hoje pela manhã tive a oportunidade de ler a matéria que saiu no site ADNEWS com o presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen.

Sou uma pessoa muito fã do Google pela sua filosofia e seu amplo crescimento em tão pouco tempo. Não acho que eles vão dominar a comunicação do mundo no futuro, acho que eles já o fizeram.

Seguem as palavras do Alexandre sobre a privacidade no mundo online.

A falta de privacidade na Internet foi comentada pelo presidente do Google Brasil, Alexandre Hohagen. Em pleno ambiente digital e rápida expansão das redes sociais, o executivo disse que as pessoas devem se acostumar com a liberdade natural proposta pelo meio e afirmou que "ninguém mais pode se esconder" diante desta realidade. Segundo ele, "o eixo do poder mudou completamente. Antes, estava na mão das grandes organizações de comunicação, hoje está na mão de todo mundo", disse em entrevista à Folha Online.

O executivo brasileiro comentou sobre processos movidos por celebridades contra a empresa em função de vídeos veiculados no YouTube ou comunidades criadas no Orkut. Alega que o desconforto acontece porque famosos, em geral, não sabem lidar com a Web e alimentam ainda mais a polêmica, que seria menor em outro meio de comunicação.

Hohagen anunciou mudanças tanto no YouTube quanto no Orkut. Segundo ele, a novidade para o site de vídeos é o início de inserção publicitária dentro do conteúdo, conhecida como "in video add", a partir de dois ou três meses. Já a mudança no site de relacionamentos é que a rede vai permitir, em breve, que internautas produzam conteúdo de forma a aperfeiçoar o serviço. Serão realizados estudos para incorporar a estratégia.

O Google, assim como a Internet não param de evoluir. Agora é sentar e esperar as novidades.

Abraços
Felipe Morais

quinta-feira, 6 de março de 2008

Bem Vindo - novamente

Olá - novamente.

Mas porque novamente?
Bom, antes de explicar isso, deixa eu me apresentar.
Felipe Morais - é como sou mais conhecido no mercado - sou formado no ano Publicidade e Propaganda pela UniFMU, Pós Graduado em Planejamento Estratégico em Comunicação.
Especialista em planejamento de comunicação pela MiamiAdSchool / ESPM e em planejamento de projetos web pelo IGroup.
Trabalhei em agências como Dandelion (Ex-Lybra Comunicação), Publicis Brasil, A1 Brasil, CappuccinoHZTA, Salles Chemistri, NeogamaBBH entre outras, atendendo clientes do porte de Jhonson Diversey, CardburyAdams, Nestlé, HSBC, Vivo, Symantec, Ocean Air, Pirelli, Coca-Cola, Chevrolet, Bradesco entre outros.
Atualmente sou Analista de Marketing Sênior da FTPI, uma das maiores representações de veículos de comunicação do país.

Ok, mas porque Olá - novamente?
Simples, porque após um período de recesso, correria e vamos admitir até mesmo um pouco de preguiça de escrever, voltei a ativa.

Meu antigo blog, o "Blog do Marketing", teve um problema: um ex-sócio meu, programador, me ajudou a taguear o site. Achei legal, mas após uma briga, ele simplesmente roubou a minha senha, alterou tudo e nunca mais a devolveu.
Perdi blog e e-mail com projetos importantes.
O Google nada pode fazer com relação a isso.

Mas ok, bola para frente. 2008 está começando e parece que vai ser muito bom!!

Para quem trabalha no ambiente online, como eu, as perspectivas são muito animadoras. Estamos vivendo um período de amadurecimento, iniciado em 2005, que vem crescendo ano a ano.
A Internet já é uma realidade, abrindo portas para outras mídias como Mobile Marketing, Blogs, Comunidades, Games, Vídeos...

Tentarei ser uma pessoa organizada, para postar alguma coisa diariamente. Nem que seja uma matéria interessante "pincelada" das inúmeras newsletters que tento ler todos os dias, mas não quero deixar esse blog "as moscas".

E claro, pretendo fazê-lo sozinho! Ou melhor, moderá-lo sozinho, pois quero ajuda dos meus leitores para cada dia trazer mais informações relevantes.

Abraços
Felipe Morais

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