segunda-feira, 25 de agosto de 2008

C de Crescimento na web

Amigos.

Para quem trabalha com web, dizer que o número de internautas está aumentando mês a mês é um fato mais do que sabido por todos, afinal, mensalmente uma publicação especializada fala desse aumento. Eu mesmo já escrevi em outros posts sobre isso, aliás, a cada vez que escrevo sobre um ligerio aumento, fico mais feliz, pois sei que isso irá impulsionar ainda mais o mercado anunciante a acreditar na web, elevar os investimentos e gerar mais campanhas.

Uma recente pesquisa da F/Nazca diz que o Brasil tem mais de 50 milhões de internautas - matéria que eu já abordei nesse blog - algo que eu, mesmo com dor no coração em dizer, ainda desacredito e. Não que eu desconfie da credibilidade de uma das maiores e mais criativas agências do Brasil, mas na minha opinião esse número está um pouco exagerado.
Exagerado ou não, é notório que o crescimento de internautas é visível. Em 2006 não passava de 22 milhões e ao final de 2008 a meta é de 35 milhões, segundo Ibope//NetRatings, mas pouco se fala o PORQUÊ desse crescimento: Trata-se da entrada da classe C, responsável por 67% da população brasileira, no mercado digital e entrando não apenas para ver e-mails, mas para pesquisas no Google, compras, entretenimento, assistir vídeos no YouTube, ouvir podcasts, baixar MP3, participar de redes sociais como Orkut, MySpace e Facebook, conversas por instant messegers, como MSN Live Messeger ou seja, entrando para consumir tudo o que a web oferece.

Segundo matéria publicada no site Meio&Mensagem uma pesquisa feita pelo E-bit apresentada perfil online da classe C, e para surpresa de alguns, esse perfil não é dominado por homens, mesmo que os homens representem 52% dos acessos.

O internauta da classe são mulheres de 35 anos que gastam em média R$ 252 por compra.
Segundo os dados, no primeiro semestre de 2008, entre os consumidores de baixa renda, 53% eram mulheres, 82% possuíam renda familiar de até R$ 3 mil e a idade média era de 35 anos. De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da consultoria, os principais motivadores para a efetivação das compras online foram os sites de buscas (23%), promoção por e-mail (10%), recomendação de amigos (9%) e sites de comparação de preços (7%). "Cerca de 30% dos motivadores estão na própria internet, o que aumenta a percepção de que é preciso ter boa presença online para vender", diz o diretor.
Entre outras constatações, a e-bit apontou que 76% das compras foram feitas em benefício próprio, enquanto 18% foram para presentear alguém. Entre os produtos mais vendidos estão: informática, com 13,5%; telefones celulares, com 8,7%; e produtos eletroeletrônicos, com 8,5%. O valor do ticket médio ficou em R$ 252, e o parcelamento das compras também foi observado, uma vez que 22% foram divididas em mais de nove vezes.

O momento agora para os planners é analisar melhor o perfil e traçar o planejamento estratégico olhando o que está acontecendo no mercado.

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Enviarei um convite com maior prazer"

Abraços
Felipe Morais

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