domingo, 27 de fevereiro de 2011

Se a inveja matasse...

Amigos.

Esse novo post é um desabafo!
Desculpem, mas esse meu espaço também é usado para coisas pessoais e preciso desabafar.

Certa vez ouvi uma frase que dizia: "se você não quer aparecer, se esconda. Mas se aparecer, se prepare para críticas". Frase mais do que verdadeira. Eu sou um cara que me exponho demais, escrevo para 10 sites, escrevi o livro Planejamento Estratégico Digital que já vendeu mais de 800 exemplares, dou palestra, dou aula na Pós de Marketing Digital da FIT, dou aula em cursos de curta duração e provavelmente darei aula em um MBA. Isso é se expor e virão críticas, claro.

Só que hoje eu me irritei demais com uma crítica não a mim, mas a pós de Marketing Digital da FIT. Um sonho que começou em Janeiro de 2010 comigo, Euripedes Magalhães e Marcelo Trevisani que foi abraçado pelo Célio Antunes da FIT no dia da reunião. Não teve "vamos analisar e respondemos". Teve um: semana que vem passem aqui para assinar o contrato.

Não tem o porque falar quem é a pessoa que criticou, pois só vou dar mais moral a esse BABACA, mas se ele vestir a carapuça. excelente. É você mesmo que respondeu a uma dúvida via Formspring!!! Coitado da pessoa, ou melhor, das pessoas que te seguem...

U
ma pessoa perguntou a esse TROUXA o que ele achava de Pós Graduações em Marketing Digital que tinha aqui em São Paulo. Atualmente, além da pós da FIT, tem da ESPM, Trevisan e Escola Panamericana de Artes.

Essas, concorrentes nossas da FIT, mas que tratamos com respeito, pois na Trevisan e ESPM além de ter profissionais que conhecemos, temos a posição de que concorrências desse porte só nos deixam mais animados a fazer melhor. SEMPRE!!!


O IDIOTA em questão, que aliás uma vez criticou o meu livro porque faltou referências bibliográficas de outros livros - bom, eu não sou do tipo de autor que copia páginas de livros e cola em um word, manda para a editora e diz: "escrevi um livro", assim como ele também não, afinal não tem competência para escrever um livro. Ele tem um site onde diz fazer tudo, de planejamento de comunicação, marketing digital, redes sociais, mídia... sabe o pato? Que nada, anda, voa e não faz nada direito? Então...

O IMBECIL disse a essa pessoa que o segue que "não gosto do modelo da FIT pois não acredito nos professores que lá tem" e claro, detonou a ESPM também.

Claro que esse cara se acha o cara mais importante de Redes Sociais do planeta.

O que me faz pensar que, como ele se acha o tal - e tive a oportunidade de seguí-lo um tempo no Twitter para ver como o cara se acha o melhor de todos os tempos - está bem claro para mim, que na verdade não é que o curso da FIT ou da ESPM são ruins. É que nenhum dos dois o chamou para dar aula, o que para um cara que se acha o tal, o melhor, o maior de todos deve ter sido um soco no estômago daqueles. A sim, ele dá aula em uma pós em outra cidade. Coitado dos alunos dele.

Uma grande amiga trabalhou com ele em São Paulo por 3 meses e me disse que o cara se acha o maior de todos os tempos em Redes Sociais. Que ele sabe tudo, ele faz tudo, ele é o cara... ela não me disse sobre o trabalho dele, mas me disse que em 3 meses de empresa ele era bem detestado pela equipe.


E sabe o porque ele não está na FIT e dúvido que esteja na ESPM??? Porque na FIT queremos pessoas que entendam MUITO do que fazem, mas que sejam amigos, parceiros e companheiros. Que sejam humildes.

O André Telles por exemplo, autor de 3 livros, sendo o último "Revolução nas Mídias Sociais" como o mais vendido do tema no Brasil. Cara humilde ao extremo! Esse está conosco. Tenho certeza que esse IMBECIL queria ser 1% do que o Telles é e tenho mais certeza ainda de que ele não chegará a 0,00001%!!

Leonardo Xavier, um "papa" do Mobile no Brasil. Humilde, manja tudo e mais um pouco de mobile. Está conosco. Isso sem mencionar Patrícia Barcelos, Gustavo Zanotto, Cristiane Lindner, Gabriel Aguilar, Erick Formaggio, Bruno Mello, Gustavo Hollatz, Maurício Salvador, Sérgio Carvalho, Wilton Sobrinho... acessem o link da pós e vejam os CVs de cada um deles, a experiência, o CV de um time que topou o projeto lendo um power point de 10 slides. Deram o OK por e-mail.


Martha Gabriel, Romeo Busarello, Paulo Schiavon, Paula Marsilli, Reinado Cirilo, Marcos Hiller, Marcelo Miyashita, André Matarazzo, Conrado Vaz, Bruno Venâncio, Daniel Winter, Daniel Barros, Andrea Mendes, Luciano Vaz, Victor Vieira, Gustavo Mills, Gabriel Leite, Luiz Felipe Barros, Flávio Pinheiro, Luciano Neto, Andrea Cerione, Paulo Mai, Araken Leão, Mario Eduardo, Daniel Rimoli, Tato Simon, Paula Balestrim, Claudio Coelho, Vitor Elman, Guga Mafra, Luciano Rodrigues, Alex Batista, Alfredo Reikdal, Michel Lent, André Mendes, André Foresti, Carlos Vilela, João Binda, Kelly Fray, André Trovartti, Bartira Pontes, Debora Bonazzi, Eduardo Vasques, Carol Salles, Elenice Mori, Ken Fujioka, Patrice Lamiral, Gustavo Donda, Ivone Moraes, Igor Puga, Erica Cappelano, Guilherme Loureiro, Sérgio ALbuquerque, Fabiano Coura, Flávio Horta, Giuliano Daros, Cazou Vilela, Lucas Burza, Marcelo Caricatti, Paulo Rosa, Antonio Novaes, Marcelo Sant´Iago, Vicente Tardim, Julio Quaglia, Eduardo Fleury, Ana Beatriz Morais, Mauricio Moreira, Mario Reys, Elcio Santos, Renata D´avila, Edney Souza, Roberto Guarnieri, Tatiana Tosi, Roberto Loureiro, Antonio Mafra... olha o time que acredita na Pós e que quer palestrar conosco. Precisamos desse BABACA??? Claro que não... e é por isso que ele está nos detonando nas Redes Sociais. Porque a inveja o consumiu!!!

Fica a dica. Não confiem em quem se acha demais e faz de menos. Se vocês querem saber sobre cursos na FIT, ESPM, Trevisan, Faap ou qualquer que seja a instituição, procurem os ALUNOS desses cursos, eles são os melhores termômetros do curso. Sigam os conselhos deles e não de BABACAS como esse cara...

Tá coçando, tá coçando, mas não vou dar audiência para esse babaca!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Top Planejamento - Parte II

Amigos.

Segue a 2a e última parte do evento Top de Planejamento 2011

Palestra Mari Zampol: Para onde você olha?
• O planejamento está sempre pensando em como surpreender o cliente: como melhorar a entrega, a ação, os resultados?
• “Só se liberta quem muda a direção do olhar”
• Planners buscam novos caminhos para construir uma marca
• Vivemos a sociedade do conhecimento
• O ser humano está recebendo muita informação ao mesmo tempo. Nunca se escreveu tanto. Nunca as informações estavam tão disponíveis
• Pessoas tem necessidade de realização
• As marcas estão trabalhando com estímulos
• As vezes as pessoas veem tanto alguma coisa que não conseguem dizer o se aquilo é bom ou ruim. Simplesmente vivem. Cabe ao planner estimular que o usuário diga a marca o que desejam
• Planners devem viver a vida do target para conseguir traçar uma estratégia de relacionamento entre marcas e consumidores
• Nada está pronto. Desconfie
Aprenda, discuta, entenda, veja novas culturas
• Cultura de convergência
Construir histórias que ganham vida em diversos meios
Demanda da inovação pode vir de qualquer lugar, como o Will.I.am na Intel
• Nada surpreende
É muito acesso a informação
Quando algo nos supreende damos a sensação as pessoas que somos desconectados, desatualizados
• Ameaça do labirinto: Muitos planejamentos com muitas informações, muitas tendências mas sem links entre elas. Planejamento é ter foco.
• Informação não é a solução. É o começo e o contorno da história; histórias que o planejamento devem contar.
• O planejamento deve buscar a emoção que ativa a surpresa nas pessoas
• Posicionamento de marca é algo altamente importante. A Talent dá muita atenção a esse dado, tanto que muitas das suas marcas tem o mesmo posicionamento há anos.
“É preciso olhar o planejamento com sensibilidade para achar os problemas e as soluções dos clientes. Intuição é a parte mágica do planejamento e essa mágica pode estar em qualquer lugar” – Julio Ribeiro.
• Pesquisas qualitativas estão abrindo para a criatividade dos pesquisados. Usando a co-criação para dar insights ao planejamento e criação.
• A promessa do planejamento não pode ser vazia ou soar falsa. É preciso entender a promessa de marca e o que o consumidor deseja
• Planner vivem! Vivem experiências, vivem a vida do consumidor
• Momentos mágicos são os momentos de transformação
• Mesmo conceitos muito usados ou “batidos” se falados de outra forma podem ser relevantes. Todo o banco trabalha junto com seus clientes, mas o Santander se apropriou desse posicionamento e está crescendo muito.


Palestra José Renato: Mobile Marketing
• Mobile X Portatil: O celular é mobile pois você pode usar enquanto se locomove. O Notebook não.
• Uma pessoa olha em média 150 vezes por dia para o seu celular
• 50% da população mundial tem um aparelho de celular
• Segundo o Mashable (Dez/2010), 40% dos tweets são enviados por disponíveis móveis
• Celular não é mídia. É uma plataforma de:
Comunicação
Entretenimento
Organizador pessoal
Media Center
Pagamentos
• Tendência para mobile são aplicativos de aproximação, onde o usuário aproxima o aparelho em um dispositivo que gere alguma ação.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Top Planejamento - Parte I

Amigos.
Estive hoje na ESPM para a 1a parte do Top Planejamento 2011.
Segue abaixo as minhas impressões.


Palestra João Ciacco: Planejamento para a liderança
• Planejamento é estratégia, insights e como posicionar a marca
• Na Fiat, a equipe de planejamento da agência participa do processo desde o desenvolvimento do conceito do carro, estudos de design, pesquisa com o consumidor, desenvolvimento do protótipo até a campanha de comunicação para lançar o carro. Carros que serão lançados daqui 3 ou 4 anos já estão sendo trabalhados pelas agências hoje
• O consumidor mudou e a forma de se comunicar com ele também. A comunicação tem que se aproximar mais da realidade das pessoas. Tem que ser mais verdadeira e mais inserida no cotidiano. Em 2002, o lançamento do Novo Palio falou de preconceito racial, homossexualidade e preconceito com classe social
• Não basta dizer que a marca mudou. É preciso mostrar isso em produtos, serviços e comunicação. O consumidor busca e quer a verdade. Não é mais tão fácil enganá-lo
• A Doblo Adventure é um caso de como é importante ouvir o consumidor. O conceito do carro nasceu de pesquisas com grupos de intenção de compra de como as pessoas viam o carro e como elas usariam aquele carro
Observação Felipe: Aqui vemos o que eu sempre digo em aula, do clássico “confronto” entre como um produto, no caso a Doblo, foi posicionado pela marca e como o consumidor o via, como ele estava posicionado na mente do consumidor
• A base de toda a estratégia da Fiat é o seu CRM. Cada ação visa enriquecer e entender a base para propor ações one-to-one em diversos veículos. A Fiat chega a criar 350 banners diferentes para se comunicar com públicos específicos em veículos de web específicos em momentos específicos. O CRM pauta a mídia.
• O CRM mostrou quem são os “lovers” das marcas. Pessoas que compram a marca uma vez, gostam e trocam seu carro por outro da marca. Criou campanhas como “Esse Fiat é meu” pautado por esse conceito de que ninguém melhor do que o consumidor para convencer outro que o carro é bom.
• O lançamento do Fiat Stillo foi um case para a marca. O comercial contava todos os diferenciais tecnológicos da marca, mas o consumidor não acreditava que a Fiat pudesse entregar toda aquela tecnologia e inovação em um único carro. A idéia foi criar uma comunicação que falasse de um carro inovador sem falar a marca. O teaser levava o usuário para um hotsite quecarroeesse.com.br, que era o mote da campanha. Lá o usuário saberia que se tratava de um Fiat, mas ele já chegava impactado pelo o que a comunicação passava, já sabia que um carro daquele existia só que não sabia a marca
• Todo mundo sonha em comprar um carro. Esse sonho tem que ser mais explorado pelas marcas que devem comunicar que esse sonho é possível e elas estão ali para não só realizar, mas também ajudar na escolha certa, que é uma escolha para o resto da vida “meu primeiro carro foi um 147 verde...”
• Case FiatSPFW. A marca tinha a necessidade de falar com um público específico e altamente formador de opinião. O projeto ajudou na criação de conteúdos para a marca e de novas formas de experimentar a Fiat como macarrão com a marca do anunciante ou uma camiseta feita para o evento. Atingiu pessoas que não estão na mídia tradicional e são muito influenciadas umas pelas outras



Palestra Marcello Magalhães: Novos Olhares para evitar diagnósticos genéricos
• 20% dos anunciantes vão mudar de agência em 2011 porque acreditam que a agência não está preocupada com seu negócio
• As soluções de comunicação estão cada dia mais superficiais
• A construção de um diagnóstico de negócio deve ser divertida, criativa e simples
• O cliente espera que a agência vá fundo na imersão do que ele é, o que faz, como e para quem vende
• Cliente tem a sensação de que ninguém tem mais tempo para nada, mas sente a falta da imersão da agência em seu negócio. Clientes desejam essa imersão. Desejam que as agências tenham foco em resolver seus problemas
• Entender o negócio do cliente é muitas vezes enxergar algo que ele faz tão certo e usar isso como uma verdade para vender. O case da Lucky Strike por exemplo. Em todo o processo para fazer um cigarro, o tabaco é torrado, mas a Lucky Strike usa isso como diferencial, ela se apropriou desse elemento para se diferenciar da concorrência
• Planejamento deve ir além do processo de comunicação e ajudar o cliente no processo de construção de um produto ou mesmo em inovar
• Planejamento deixa o cliente desconfortável, pois é responsável em instigar o cliente a inovar em trazer o que a concorrência faz e mostrar como ser melhor para conquistar mais mercado e vendas

Palestra Luiz Fellipe: Branding
• Marcas contam histórias. Pessoas se interessam por histórias
• Objetivos de branding: Definir estratégias de Marca, Comunicação e Negócios. São vias de mão dupla, onde a empresa e os consumidores trocam informações
• Os objetivos são importantes para aumentar reputação da marca, aumentar valor e principalmente construir uma cultura da marca como ela sendo o grande agregador de conteúdo para os seus consumidores
• Sucesso para a marca passa por avaliações baseadas no planejamento estratégico, matriz SWOT, análise do mercado e concorrência, quem são os Steakholders, visão do público interno e percepção de marca por todos os seus públicos. Isso bem analisado, bem pensado é o que vai medir o sucesso de uma marca
• As marcas são como pessoas. Cada uma tem a sua personalidade.
• Marcas precisam ser
Diferentes: Essência de marca. Cada uma tem a sua
Relevantes: O que as pessoas querem daquela marca?
Proprietário: Universo visual e verbal únicos. São a identidade da marca
Consistente: Manter o padrão de comunicação por anos
• Jornada do consumidor é mapear todo o caminho do consumidor até o momento da compra, entendendo todos os pontos de contato dele com a marca; apresentar os níveis de consistência em cada ponto de contato e os pontos críticos.

Amanhã tem a parte II

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Devemos focar na Geração Y?

Conforme prometido na última 3a feira, segue a 2a e última parte do texto sobre a Geração Y

Devemos focar na Geração Y?
Parte II

Perguntar o que o consumidor quer e oferecer a ele um serviço baseado no seu desejo! Isso é algo que os planners devem ter em mente diariamente! Levando para o lado do "o que o planner tem que saber" 67% querem notícias e novidades sobre o produto. Quando eu digo que a melhor estratégia de marketing hoje é a geração de conteúdo, pois é isso que dá base ao site, Redes Sociais, Blog e outros canais, a pesquisa mostra que novidades da marca é o 1o fator para a escolha dela. 64% querem saber de promoção, claro, todo mundo quer ter vantagens, mas cuidado, se fizer apenas promoções em suas redes, você terá um bando de curioso e não leads para sua marca.

Outro fator importante para escolha de algo é a indicação de pessoas. Nunca a teoria 80/20 (onde 80% do que acreditamos nos é dito por outras pessoas e 20% pela mídia) esteve tão em alta, afinal, ela ganhou um importante aliado: Redes Sociais.

Cada vez mais, o que as pessoas dizem nas redes influencia quem as segue. Se a pessoa é um “alfa” nas redes, ou seja, um formador de opinião, com certeza essa pessoa vai influenciar compras, comportamentos e opiniões de outras. Na nossa geração Y, isso é muito mais forte do que em gerações mais antigas. A aprovação nas redes é muito importante e valorizada. Hoje, quem tem mais amigos nas redes é visto como líder. Não existe mais aquela figura da escola que era popular porque fazia parte do time da escola (vemos esse estereótipo em filmes americanos). O mais popular é quem tem o iPhone, iPad ou 700 amigos no Orkut.

Os 140 carcteres tem poder! Não vemos mais as pessoas trocando e-mail a não ser no mundo corporativo. Não mando mais um e-mail ao meus primos. Falo com eles via mensagem do Facebook ou Scrap do Orkut, que mesmo alguns teóricos do caos querendo matar, o Orkut ainda é extramente forte no Brasil.

Sempre cito nas aulas da pós de marketing digital da FIT o case do meu primo Bruno, que é a geração Z, ele tem 16 anos, mas que faz 15 coisas ao mesmo tempo. Ele consegue estudar para a prova baixando música, postando no blog, conversando no Gtalk, MSN, vendo o que seus amigos falam no Twitter, deixando Scrap no Orkut e publicando algo no Facebook, como por exemplo, um vídeo que achou legal no YouTube.

Enfim, vale a pena falar com a Geração Y, eles são fortes influenciadores hoje, mas grandes potenciais consumidores de amanhã. Os jovens tem se preparado mais, querem alcançar em pouco tempo postos de alto comando nas empresas. Hoje aquele estagiário pode ser o diretor de amanhã, então marcas, hoje esse estagiário que anda de VW Gol pode andar de BMW amanhã. Porque não conquista-lo agora e ajudar em seu crescimento profissional, estando sempre lado a lado com ele?

Fonte: http://www.cidademarketing.com.br/2009/ar/110/como-vender-para-a-gerao-y.html

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Abraços
Felipe Morais
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Devemos focar na Geração Y?

Amigos.

Baseado em um estudo que saiu no Portal Cidade Marketing, fiz um especial aqui. O texto ficou grande, por isso, vou dividir em 2, publicando um hoje (3a feira) e a 2a parte na 5a feira.

Devemos focar na Geração Y?
Parte I

Eu sou da Geração Y! Devo comprar uma camiseta estampada com isso? Bem, provavelmente uma camiseta com o desenho Y! pode dar a entender que é algo do Yahoo, entretanto o artigo não trata de mim e sim de todos aqueles que nasceram entre 1977 e 1990. Eu nasci em 1979.

O Portal Cidade do Marketing publicou recentemente um estudo feito pela professora e consultora de marketing Gabriela Nessy sobre como vender para a Geração Y. Será que as empresas devem mesmo apostar nesse novo consumidor? Com certeza, afinal, muitos de nós já são decisores de empresas, responsáveis por uma família e por isso com alto poder de consumo. Se levarmos para o mercado de automóveis, tecnologia e imobiliário então, ai sim que as empresas tem que entender cada vez mais esse público consumidor e influenciador.

Segundo o estudo de Nessy, o Brasil tem hoje 71 milhões de pessoas na Geração Y, o que representa quase 37% da população Brasileira (base de 193 milhões) e que gastam por ano algo em torno de 380 bilhões de reais. Bom, são número que já começam a interessar a qualquer empresário.

Em breve, e vamos falar nos próximos 10 anos, a nossa geração vai ser a principal no mercado de trabalho e com isso terá o maior potencial de consumo do país. Vale ressaltar, e ai entra o nosso papel como planner digital, que a nossa geração é a geração da tecnologia, do computador, da TV LCD, do iPhone, iPad, ou seja, as marcas que querem se comunicar conosco que estão fora da web é um erro e digo mais, estar presente apenas com o site e um banner na home de portal não é mais presença digital. É preciso mais para conquistar a nossa atenção!

A geração Y quer tudo para "ontem". Não aguenta esperar 15 minutos na fila de um restaurante, o que dirá 2 dias para receber uma resposta de um e-mail ao SAC de uma empresa. Usamos mais a web do que telefone e por isso é mais fácil enviar um e-mail ao SAC do que ligar no 0800.

Segundo o estudo, a nossa geração dá prioridade a qualidade de vida e acreditam que o trabalho vem em segundo plano, bem, nem todos pensam assim, mas é um comportamento geral. Trabalham menos para cuidar mais da vida, uma prova disso é o quanto academias estão cada vez mais lotadas. Somos mais alegres e otimistas, talvez porque não passamos por fases de inflação, Sarney e Plano Collor como nossos pais, temos um poder de consumo maior.

Segundo o estudo, a nossa geração valoriza demais alguns conceitos como: Diversidade, diversão antes de tudo, amigos, meio ambiente, acesso a informação, liberdade para viajar. Esse são apenas algumas das coisas que valorizamos.

Antes de comprar, pesquisamos. Como sempre digo em aula, o acesso a informação hoje é tanta que dificilmente entramos e compramos algo. Estamos mais seletivos, é natural, diante a muita informação nosso cérebro se concentrar no que realmente é relevante para nós!

Quando executamos uma compra ela já foi pensada, analisada e ai sim concretizada, mas temos 4 pilares para nos guiar: Preço barato, boa qualidade, serviço rápido e uma experiência única.

Um bom case para exemplificar isso, citado no estudo, é o iTunes que vende uma música a 0,99 centavos e demora 8 segundos para o download. Preço baixo, excelente qualidade de som, serviço rápido (8 segundos) e uma nova experiência de consumo. A Apple soube perguntar ao consumidor o que ele queria e entregar exatamente o que queria. O 1o ano do iTunes vendeu 5 bilhões de MP3.

Parte 2 será publicada na 5a feira

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Abraços
Felipe Morais
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Palestra Gratuita na Impacta

Amigos.

No próximo sábado, dia 19/02 darei uma palestra da FIT sobre Planejamento estratégico digital com foco em presença digital. A idéia dessa palestra é mostrar como planejar para as marcas estarem presentes nas Redes Sociais, games, iPad, PodCast, Twitter, sites segmentados, Links Patrocinados, estar bem otimizado nos buscadores, entre outras ferramentas que englobo no conceito de presença digital.

A palestra é gratuita e por isso o número de pessoas está limitado.
Interessado? Clique aqui

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

O que os americanos pensam sobre a web?

Amigos.

Vire e mexe eu me pergunto o porquê do brasileiro ser tão apaixonado por internet, usar tanto as Redes Sociais, ser tão viciado em games, ter mais de 205 milhões de celulares ativos que recebem SMS, uma grande maioria que acessa a Internet e ainda ver estratégia de marketing digital ser banner na home de portal ou hotsite de produto. As agências pensam além disso, anunciantes, vamos pensar também! Marcas que saem da caixa tem a tendência de conquistar um terreno poderoso e depois para correr atrás é mais difícil. Vide os casos de Tecnisa e Fiat.

Recentemente uma entrevista com Winston Binch, sócio-diretor de criação de uma das maiores agências de propaganda do mundo, a americana Crispin, Porter + Bogusky no jornal Propaganda e Marketing mostra o quanto o Brasil – mesmo com os números mostrados acima – ainda está atrasado na mentalidade de internet no Brasil.

Para nós que trabalhamos com internet essa visão é péssima, as vezes até desmotiva atuar na área, mas ainda bem que tem muitos anunciantes que estão revendo seus conceitos de internet e mudando essa visão. Sou fã confesso de Romeo Busarello (Tecnisa) ai se o mercado tivesse mais alguns Busarellos por ai...


Enfim, há 10 anos a Crispin, Porter + Bogusky (que a partir de agora nesse artigo será a CP+B) trabalha com web, tendo feito campanhas sensacionais como “Subservient Chicken” para o Burguer King considerada uma das melhores campanhas de década. Para Binch a grande sacada da CP+B em ficar na web é que a visão da agência deixou de ser o anúncio e sim a solução para o problema do cliente, o que eu concordo, o anúncio ou banner tem que fazer parte de um todo e não ser o todo!

Nós de planejamento estratégico digital temos em mente que precisamos resolver o problema do cliente, mas para isso, precisamos antes entender de que forma o nosso consumidor vai interagir, entender a mensagem e como ele está mais propenso a ser impactado. É entender a “cabeça do consumidor” termo que tanto uso e defendo nas minhas palestras e aulas.


Outro fator – e isso tenho visto crescer muito nas agências digitais – é o fato de que não é mais a criação que cria a campanha e sim a equipe. Gosto muito de trabalhar ao lado da criação, mídia, tecnologia, atendimento e Redes Sociais ajuda muito na forma de pensar e planejar, e parece que na CP+B isso já ocorre há tempos, na agência os times são cobrados por idéias, o que eu acho extremamente válido no Brasil, mas pelas estruturas que passei, acredito que essa boa prática já esteja introduzida no Brasil.

“Vivemos na economia da invenção. Precisamos ter contadores de histórias e inventores na mesa de criação. Equipes de marketing são inventores e não mais marqueteiros” resume a visão de Binch. Para o criativo, vivemos um momento em que o consumidor se relaciona com histórias, talvez seja por isso que o conceito de storytelling esteja tão em moda no mundo todo e vale lembrar que nós, planners, somos responsáveis por contar a história da marca e como se relacionar com o consumidor.

Binch também defende que a sua agência busca muito a parceria com os profissionais de marketing de seus clientes, outra ação que acho muito válida. Estou vivenciando isso na agência com uma pessoa do marketing do cliente e confesso estar sendo muito válido, pois as observações do cliente no trabalho da agência estão sendo muito importantes para melhorar a nossa estratégia.

Em resumo, a CP+B é uma das agências mais criativas do mundo e por isso (desculpem a redundância) vive de idéias. É cobrada por isso e com razão. Aqui no Brasil deveríamos ser também cobrados por termos boas idéias, idéias bem planejadas, com pesquisas, entendendo e conversando com o consumidor. Deveríamos ser avaliados por idéias criativas e embasadas que podem resolver o problema do cliente e não pela negociação em mídia ou criação de um banner.

Esquecemos o dinheiro um pouco e pensemos nas idéias. Boas idéias, geram bons resultados e o dinheiro vem consequentemente, afinal ele é importante!

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Lembrete: Essa semana terá o Social Media Week em São Paulo e pretendo ir todos os 5 dias. As impressões do evento serão postadas aqui nesse blog para acompanhamento de quem não pode ir ou mesmo para trocar idéias com quem foi.

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Isso é superação!!!

Amigos.

Normalmente as 6as feiras eu reservo para fugir um pouco de textos sobre comunicação e marketing digital e essa não será diferente, mas ao invés de dar uma dica cultural, quero passar aqui uma história que ouvi hoje de manhã e sendo bem sincero me emocionou demais.

Eu já conhecia, de nome o pianista João Carlos Martins. Confesso ser fã de rock n´roll e a música clássica não faz parte do meu playlist, ouu como alguns mais "moderninhos" preferem do meu iPod. Vindo agora para o trabalho, estava ouvindo o programa Manhã Bandeirantes, na Rádio Bandeirantes com o apresentador José Luiz Datena, o qual respeito e gosto do trabalho.

Datena estava entrevistando João Carlos Martins que começou a contar a sua história de vida e o quanto ele teve que superar dificuldades. Vale a pena entender mais da história de vida desse cara e quando você perder aquela concorrência, cliente ou mesmo o emprego veja como Deus só dá o fardo a quem merece e como com persistência, acreditando e principalmente trabalhando, como as coisas no fim, acabam bem.

Vou resumir aqui um pouco da história dele, tanto do que ouvi do próprio contando essa manhã no Datena como também o que tem na Wikipedia. Ao final, colocarei o link da Wikipedia.

JCM (vamos resumir para ficar mais fácil) começou a tocar aos 8 anos de idade. Graças a um festival para jovens talentos onde era obrigatório tocar músicas do compositor alemão Bach JCM conheceu e se apaixonou pelo compositor. Assim começava a história de JCM na música, sempre interpretando Bach. JCM chega a tocar 21 notas por segundo!

Já famoso, morando em Nova Iorque, JCM um dia viu no central parque um jogo de futebol. Ele desceu para ver e descobriu que era o time da Portuguesa de Desportos treinando por lá. Foi jogar com o time, caiu no chão e uma pedra perfurou sua mão. JCM perde os movimentos da mão, isso para um pianista é como um jogador perder a sensibilidade do pé. Acabava ali uma carreira de sucesso? Não!

Conheceu Eder Jofre e em uma conversa pediu para Eder recuperar o título de campeão do mundo; Eder com 37 anos achava que estava velho, mas no dia seguinte ligou para JCM dizendo que voltaria treinar. Após 18 meses Eder reconquistava o título para o Brasil e JCM resolve voltar com a carreira. Começa ai a história de superação.

Após 7 anos da sua volta, JCM desenvolve Lesão por Esforços Repetitivos (LER) e mais uma vez precisa largar sua brilhante carreira. Vende os pianos e vai fazer outras coisas que não música. Um dia descobre que se o ser humano passa muito tempo sem fazer os movimentos que causaram a LER o cérebro (vamos usar linguagem de web) "reseta" e sendo simplista "esquece" da lesão e volta ao normal. JCM decide voltar com tudo. Um dia lê em um jornal de São Paulo uma crítica ao seu trabalho, não liga, mas no dia seguinte vê seu pai, com 94 anos escrever um texto par ao mesmo jornal defendendo o filho. Emocionado, decide voltar para Nova Iorque e retomar o sucesso. Consegue.

Alguns anos depois, JCM está saindo de um concerto na Bulgária e é assaltado. Uma barra de ferro na cabeça o deixou 8 meses em um hospital. Perde os movimentos da mão novamente. Os médicos fazem o possível, mas JCM sofre com dores muito fortes ao mexer a mão e até mesmo ao falar. Passa 2 anos se esquivando de uma operação que tiraria de vez os movimentos de sua mão. JCM mais uma vez se supera e descobre um jeito de tocar sem usar um dos dedos, perdendo um pouco da velocidade, mas sem perder a maestria com a qual tocava.

Alguns anos depois, com quase 64 anos, JCM viu que não podia mais tocar e foi ser regente. Em sua volta a Nova Iorque ele decide que iria tocar piano após reger uma orquestra. Decidiu tocar o hino e músicas brasileiras. No domingo anterior ao concerto, JCM esteve no Programa do Faustão e disse que faria isso. No sábado vários brasileiros foram ao concerto e no momento em que JCM tocava na sua casa favorita, o Carnegie Hall, o hino os brasileiros levantaram a bandeira nacional, o que emocionou demais JCM.

Enfim, a partir daqui eu não pude ouvir mais a entrevista com o Datena. O site da Rádio Bandeirantes disponibiliza o áudio de algumas entrevistas, acredito que essa estará lá em muito breve, o que vale muito a pena ler.

Quem quiser saber mais sobre o músico, clique aqui na Wikipedia ou no site do músico

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Abraços e bom final de semana
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Músico é novo diretor da Intel

Amigos

No começo de 2011, uma nova polêmica surgiu no mundo publicitário que pode até reacender uma velha polêmica de que precisa ou não ser formando em publicidade e propaganda para atuar na área.

Na minha sincera opinião precisa sim, pois os 4 anos que passamos na universidade aprendendo os fundamentos da comunicação valem mais do que uma simples e boa idéia, afinal, a publicidade pode sim ser feita– e precisa de boas ideias – mas boas ideias sem planejamento, sem entender o comportamento do consumidor, sem estar atrelada ao momento e objetivo do cliente, sem os canais certos de mídia para uma boa divulgação, volta a ser apenas uma boa ideia.

Entretanto, o cantor Will.i.am da banda Black Eyed Peas pode ser considerado “fora da curva” e tem se mostrado um talento no marketing muito superior a muito diretor consagrado por ai. Além de ter uma mídia muito poderosa, a sua banda de grande sucesso em todo o planeta, Will.i.am é um visionário e consegue entregar ao seu público o que ele realmente deseja, entretenimento de alta qualidade e porque uma marca não pode apoiar essa iniciativa?

Me lembro que em um curso de Redes Sociais na FGV de São Paulo, os professores comentavam
sobre o cantor e o seu sucesso em Wall Street, berço financeiro de Nova Iorque e porque não dizer do mundo. Muitos já apontavam o cantor como um grande sucesso no marketing e que ele seria um grande profissional se estivesse em uma empresa.

Uma prova do talento do cantor é a ação para a T-Mobile, onde mais de 20 mil pessoas fizeram um FlashMob, que foi transmitido ao vivo pelo programa da Oprah uma das maiores audiências dos EUA. Quase 2 milhões de visualizações no YouTube em apenas um dos vídeos. A ação começou via Facebook da banda com 800 pessoas que ensaiaram os passos via rede e depois reproduziramno show. Fantástica essa ação de Guerrilha!

Continuo na posição de que o profissional de marketing e comunicação deve sim ser uma pessoa
formada, eu até defendo que dentro dos departamentos de marketing das empresas deveriam ter alguns publicitários e não apenas formados em administração e marketing, mas isso é uma outra discussão, o fato é que Will.i.am já é diretor de inovação para a marca Intel o que vai provocar algumas reações no mercado mundial.

Talvez seja uma tendência trazer pessoas de fora para dentro da empresa, pessoas que aparentemente não tenham nada a ver com o negócio para trazer novas ideias, implementar novas metodologias e ajudar no sucesso de marcas. Recentemente, aqui no Brasil, o meu querido São Paulo Futebol Clube chamou para seu time de diretores 2 grandes nomes do mercado corporativo, os também são paulinos confessos, Abílio Diniz, presidente do grupo Pão de Açúcar e um dos maiores empresários do país e Roberto Justus, grande publicitário presidente do maior grupo de comunicação do país. Ambos poderão oferecer inovações a marca São Paulo Futebol Clube.

Se 2 empresários corporativos, altamente capazes, conseguem ajudar o São Paulo Futebol Clube, um clube de futebol, em seu crescimento, porque um vocalista de uma das maiores bandas do mundo não conseguiria inovar na Intel?

É esperar para ver.

Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed Brasport). Adquira já o seu

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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