quarta-feira, 27 de julho de 2011

O que falta para evoluirmos?

Amigos

Toda a vez que eu vejo um site de uma grande empresa ou mesmo de um órgão governamental onde o “Fale Conosco” não tem o telefone do 0800 ou SAC, confesso que me arrepia até a alma. Depois os gestores de marca dizem que internet não funciona. Será mesmo que não funciona?

Tenho percebido nas minhas aulas, palestras, e-mails que recebo e até em estudos sobre internet que o brasileiro há muito tempo já sabe usar, interagir, criar, ver, analisar, ler na web. Porque as marcas estão míopes para isso? Já cansei de ver diretor de empresa dizendo que Internet é “coisa para o meu sobrinho xavecar mulherada” e ter smartphone, ver e-mail, ler as notícias de economia ou notícias sobre o seu time na web.

Está na hora das marcas terem mais atitude na web. As que tem, estão se dando bem! Isso não é o Felipe Morais que está dizendo, mas sim, os números dessas empresas. Recentemente conversei com amigos de uma grande empresa que me disseram números assustadores – no bom sentido da palavra – sobre o quanto vendem na web, porém, conhecendo a estrutura e o pensamento da marca, não é de se assustar com os números.

Não colocar as formas de contato no seu site para o seu consumidor não falar é miopia total. O consumidor já sabe que e-mail ou formulário de contato não funciona. São raras as empresas que respondem, o que dirá as que respondem rapidamente. Acho que pode se contar nos dedos.

Outro dia publiquei no meu Twitter (@plannerfelipe) um comentário sobre uma marca que demorou 2 horas para responder a um tweet meu. Em 2 horas eu já tinha resolvido meu problema, desse episódio cheguei a uma nova “ideologia” de marketing: Dez minutos em Redes Sociais é uma eternidade! Muita gente concordou comigo.

Ao que me parece muitas empresas estão fugindo dos consumidores. Não colocam o 0800 no site, não respondem as questões no Twitter, não olham os e-mails que recebem, não interagem no Facebook e acreditam que o Orkut morreu. Morreu? Com 44 milhões de cadastrados ele morreu?????

Quando a marca foge do consumidor, ela perde esse elo que o consumidor quer fazer, ele quer se relacionar e as marcas não podem fugir ou isso terá impacto na contabilidade da empresa. Na web, as pessoas querem se relacionar com as marcas que consomem, mas se o consumidor abre uma conversa e a marca não responde, que relacionamento é esse de mão única? E quem gosta de ficar falando sozinho?

Internet não é fim. É meio. É a forma onde o consumidor vai querer saber mais sobre a marca A, B ou C. Ele é impactado pela TV, Rádio ou Jornal e entra no site para saber mais! Ok, isso é algo que há tempos se sabe, mas os gestores de marcas sabem? Infelizmente poucos.

Começo de 2011 ouviu-se muito falar de S-commerce e ainda se ouve. As marcas começando a pensar em vender pelas Redes Sociais. Uma mulher, classe D, da favela da Rocinha já vende produtos de beleza pelo Orkut, Twitter e Facebook há 2 anos. Sozinha, ela recolhe o pedido, embala, entrega, dá dicas de como usar, posta vídeos no YouTube.

E agora as marcas, com seus profissionais gabaritados de marketing começam a pensar nisso! Essa garota nem estudo tem e dá uma aula de marketing digital a multinacional que diz “não vou entrar em Redes Sociais para as pessoas não falarem de mim”. Já falam há anos.

E ai, quando vamos evoluir?

Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed. Brasport). Adquira já o seu!

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Planejamento é paixão

Amigos

Trabalho com planejamento estratégico digital desde 2005 quando eu resolvi ter um foco na minha carreira. Até então eu era planejamento e mídia e tentava atuar em comunicação e marketing, o que me deixava sem um foco, sem um direcionamento.

Na época eu tinha acabado a pós em planejamento estratégico em comunicação na Universidade Metodista (SP) e tinha esse foco mais para o marketing e pouco em comunicação.

Comecei a trabalhar na Full Tecno e lá o Rafael Payão me deu a chance de focar em um único objetivo: planejamento digital. Depois passei por outras agências, em algumas assumi a mídia online também, mas minha paixão sempre foi o planejamento estratégico digital, que começava a crescer nas agências.

Em 2006 e 2007 fiz dois cursos que me ajudaram a focar nesse caminho. O Bootcamp da Miami Ad School / ESPM que não aborda o digital especificamente, mas que te dá uma exata noção de como planejar, o que pesquisar, como pensar e o IGroup planejamento de projetos digitais que dá o foco no digital que eu precisava. A minha paixão só aumentou.

Em 2008 após algumas experiências em agências, após os cursos mencionados e a quantidade de cursos de curta e média duração que eu fiz, resolvi escrever o meu livro Planejamento Estratégico Digital (Ed. Brasport) que nada mais é do que a minha paixão passada em um livro. O lancei em Junho de 2009. No mesmo ano criei a 1a comunidade de planejamento estratégico digital, a PEDigital, que hoje passa dos 680 pessoas

Escrever o primeiro livro do tema e virar referência no mercado. Dois anos depois do livro ter sido lançado eu agradeço a Deus por ter atingido esse objetivo e ser hoje uma das referências do mercado. Não quero ser A referência, mas estar entre as principais.

Do livro vieram as palestras, das palestras mais convites para escrever em mais sites, dos artigos para dar aula em cursos de curta duração. Em Setembro 2009 dei meu primeiro curso de Planejamento na Integra Cursos onde dou aula até hoje.

De lá vieram outros convites, em Agosto de 2010 abri a 1ª pós em marketing digital de São Paulo na Faculdade Impacta de Tecnologia junto com os amigos Euripedes Magalhães e Marcelo Trevisani onde pude realizar mais um sonho: Dar aula de Planejamento em uma faculdade. Desse vieram convites da Unicid, Senac, Anhembi Morumbi e Belas Artes.

Tudo isso não seria possível sem uma simples palavra: Paixão! Esse artigo pode ter ficado muito vendedor sobre quem é e o que o Felipe Morais fez, não importa, pois o Felipe é um apaixonado pelo o que faz.

Com essa paixão eu consigo transmitir nas aulas e ensinar pessoas, consegui transmitir no livro e receber e-mails de pessoas dizendo que o meu livro os ajudou a subir na empresa, a ganhar uma concorrência ou que o diretor viu o livro e disse que era uma grande referência. Ou no dia seguinte as minhas aulas ver no Twitter alunos me elogiando.

Se apaixonar por planejamento é fácil, mas tem que ter talento. Graças a Deus eu nasci com esse talento, mas muito mais do que talento é preciso dedicação. As vezes passo o meu dia lendo CHMKT, Proxxima, Mundo do Marketing, Adnews, IMasters, Oficina da Net, O Melhor do Marketing para aprender.

Não tenho o menor problema em aprender com ninguém, seja grandes gurus que tive como Araken Leão (Modyo) e Maurício Moreira (TV1.com) ou com estagiários e alunos.

Quando se é apaixonado pelo tema, você quer sempre conversar sobre isso. Quer aprender, quer ver metodologias. Quer ler o que Conrado Vaz e Martha Gabriel fazem, quer saber como o Gustavo Zanotto e Victor Vieira, dois dos maiores planners que eu conheço, fazem, pensam e agem. Se orgulha de dizer que todos os citados aqui são amigos! É isso que move você. A paixão!

Se você é planner, mídia, advogado, psicólogo, engenheiro, médico ou qualquer que seja a profissão. Se apaixone pelo o que você faz e será um sucesso! Eu ainda não sou um sucesso, mas estou caminhando para chegar lá!

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

ShowDay da Impacta

Amigos.

No próximo dia 23 de Julho a Impacta vai promover um ShowDay sensacional!!!

Nós da pós graduação em Marketing digital da Faculdade Impacta de Tecnologia, juntamente com a equipe de Eventos da faculdade, organizamos um evento que tem tudo para ser um grande sucesso.


Serão 8h de evento, com 4 palestrantes top do mercado que vão apresentar cases e métricas de como fazer as coisas acontecerem.

No Show Day Marketing Digital - Estratégias digitais para diferenciar a sua marca no mundo online - tem como objetivo sair da mesmice, sair dos conceitos que todos já sabem e partir para o "como eu faço", por isso, pedimos aos palestrantes que tragam menos teoria e mais cases práticos do seu dia-a-dia e como eles resolveram problemas de marcas!!!

O evento contará com Paula Marsilli, diretora de mídia da Ogilvy; Leonardo Xavier, CEO da PontoMobi, Atair Trindade gerente de planejamento da Riot e Victor Vieira, sócio-diretor de planejamento da FessKobbi.

Como podem ver, só profissionais de altíssimo gabarito e que fazem a diferença no nosso mercado.

Clique aqui para saber mais do evento e se inscrever hoje mesmo!!

E mais, os participantes do evento concorreram a livros de marketing digital e a descontos nas próximas turmas da pós!!!

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sábado, 9 de julho de 2011

Redes Sociais como SAC

Amigos.

Quando uma marca entra oficialmente em uma Rede Social ela precisa entender alguns pontos: primeiro que se não entrar oficialmente, alguém vai colocá-la lá e responder por ela, mesmo que não oficialmente. Segundo, que esse é um caminho sem volta. Redes Sociais estão ai há tempos, as digitais há menos tempo, mas cada vez mais pessoas estão aderindo a Facebook, Orkut, Hi-5, Sonico e acho muito difícil, alias diria impossível, que essa onda de Redes Sociais digitais um dia acabe.

Ao entrar nas redes, o primeiro passo é ter uma estratégia de ação. Não entre sem entender o cenário, o que as pessoas falam do segmento e como interagir em cada uma das redes. Cada uma tem seu DNA e o consumidor já percebeu isso. Ele quer um tipo de conteúdo e relacionamento no Orkut que é diferente do Twitter (apesar que para mim, Twitter é uma rede de notícias e não social).

O consumidor também já percebeu que ligar no 0800 das empresas nem sempre surte efeito. Enviar um e-mail pelo famoso “fale conosco” menos ainda, pois há empresas que nem respondem o e-mail, mas usar as Redes Sociais como SAC tem dado resultado e por um motivo simples: exposição.

Quando eu mando um e-mail para a empresa X, sou eu mandando direto para ela. Duas pessoas envolvidas. Quando eu deixo um recado na comunidade “Eu amo a marca X” com 50 mil pessoas, são 50 mil pessoas com potencial de ver a mensagem, aliás, não apenas ver como repercutir em suas próprias redes. O “estrago” é maior.

Redes tem se tornado uma via de mão dupla. Empresas que acreditam que ali é um canal de divulgação estão erradas. Redes Sociais é relacionamento! As pessoas seguem as marcas porque querem se relacionar e o básico para um relacionamento é a conversa, o diálogo; por isso, que quando a marca entra na rede deve prever e esperar que as pessoas vão sim usar essa rede para uma reclamação, dúvida ou sugestão.

Esse movimento é inevitável; evitar pode até causar menções negativas para a marca nas próprias redes, do tipo “a marca X não me responde no Facebook, porque abre então?” frases como essas parecem inofensivas, mas não são. Pois 5 ou 6 pessoas que repercutem, curtem a frase, comentam ou concordam já é o suficiente para fazer barulho.

Diante a esse cenário o que se deve fazer é simples: ouça e responda. Simples assim, princípio básico da comunicação que se para algumas empresas ainda é obscuro, para outras não. E essas estão gerando negócios via essa interação com usuário pelas redes. Eu posso, por exemplo, entrar no perfil de uma loja virtual e perguntar qual o melhor note para eu comprar. Se a loja for rápida na resposta, eu tenho uma tendência grande em comprar o produto com ela, afinal, pedi uma opinião dela. Se o preço e condições me forem atraentes, porque vou comprar da concorrente?

Mesmo porque para eu chegar ao estágio de perguntar a loja sobre a melhor opção para mim é porque eu já entendi que ali tem o preço, condição, entrega e produtos que eu desejo.

Monitore tudo o que se fala da marca no mundo digital. Tenha estratégia para agir de forma rápida aos questionamentos dos clientes. Não responda apenas a elogios. Trate críticas da mesma forma que um elogio. Seja transparente. A resposta a uma pessoa pode beneficiar a outras, mesmo que não beneficie, marcas transparentes passam mais confiança ao consumidor e as chances de vendas aumentam.

Hoje, com a grande concorrência entre marcas e a similaridade de produtos, serviços agregados estão sendo levados em conta como fator que agrega valor a marca e assim ganha espaço na mente e coração do consumidor. Redes Sociais são armas poderosas nessa conquista, mas entenda que elas são vias de mão dupla. As pessoas vão falar e ouvir, as marcas também.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Qual a importância do E-commerce?

Amigos.

Esse será o 1o concurso cultural do Blog do Planejamento Estratégico Digital, onde vou sortear um livro "Como Montar uma Loja Virtual de Sucesso" de um dos maiores profissionais da área de E-commerce do Brasil, meu amigo Maurício Salvador, que além de ser um dos caras que mais conhecem e-commerce no país, é o diretor da melhor escola sobre o assunto, a Ecommerce School.

Por fim, Maurício também é professor de E-commerce do curso de Pós Graduação em Marketing Digital da FIT, onde também dou aula de Planejamento Estratégico Digital e do MBA em E-commerce da Universidade Anhembi Morumbi, onde dou aula de Marketing Digital para E-commerce.

O concurso é muito simples. Basta postar um comentário aqui no Blog sobre a pergunta abaixo e torcer. Eu vou selecionar a melhor resposta e entrar em contato com o vencedor para envio do livro.

A regra é básica. Só valem as respostas em forma de post aqui no Blog. Não valem respostas me enviadas por e-mail, Twitter ou Facebook.

Pergunta Cultural:
PARA VOCÊ, QUAL A IMPORTÂNCIA DO E-COMMERCE NO BRASIL??

Boa sorte!

Já está a venda o meu livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL (Ed Brasport). Clique aqui e adquira já o seu!

Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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