segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Devemos ir atrás do neoconsumidor?

Amigos

Como profissional de planejamento estratégico digital, afirmo, que sim, devemos e rápido ir atrás do neoconsumidor, afinal, nós planners estamos sempre querendo entender o que e como as pessoas pensam e agem e assim traçar um perfil de compra, consumo e tendências para as nossas marcas.

Entender quem é esse novo consumidor é extremamente importante para que nós, planners, para que cada vez mais deixemos de lado a análise básica como: Sexo, Idade, Classe Social, Escolaridade.

Se você ainda acha que esse é o perfil do consumidor, você está tão parado como aquele professor de mídia de faculdade que apresenta como comprar um comercial de 30 segundos na TV Tupi.

Em todas as minhas aulas e palestras estou batendo na mesma tecla: Hoje o consumidor tem muito mais acesso a informação, logo, ele está sabendo mais, está pesquisando mais e até chegando no ponto de venda sabendo mais que o vendedor.

Por isso, está – por um lado – mais difícil convencer esse consumidor a comprar o produto, por outro lado, está mais fácil, pois ele quer informação e quanto mais confortável ele estiver para uma compra, melhor. Mais fácil dele fazê-la.

O neoconsumidor está mais conectado do que nunca. A conexão não é apenas para acessar Redes Sociais ou seu e-mail pelo celular, esse novo consumidor está pesquisando, relacionando, comprando, conversando, divulgando, indicando produtos e marcas pelo aparelho, além, claro de usar as redes com os mesmos princípios nos Tablets, PCs, Notebooks, Netbooks.

O futuro é um só: convergência de canais, algo que está se discutindo no mercado há tempos e algumas marcas já estão fazendo. E fazendo bem!

Vale aqui, mais uma vez, citar outro conceito que tenho defendido demais, a presença digital das marcas. O varejista que imagina que o consumidor está hoje no seu site, está mais atrasado que o professor acima citado.

As pessoas estão em vários pontos de contato e as marcas devem estar lá para gerar uma conversa. Apenas como um fator, uma pesquisa da empresa GS&MD 81% dos neoconsumidores utilizam comparativos de preços para pesquisar melhores preços e informações.

No varejo tradicional isso ocorre também, pois o consumidor já entendeu a importância da internet para uma compra mais assertiva.

Mas para acertar de vez, o neoconsumidor não está se utilizando apenas dos comparativos de preço. Essa é um das ferramentas, que eu até coloco como um dos pilares da presença digital. O neoconsumidor está na Fan Page da marca no Facebook, está na comunidade do “eu amo o produto X” no Orkut, está pesquisando o nome da marca no Twitter, avaliando a empresa no Reclame Aqui, assistindo vídeos no Youtube.

E detalhe, fazendo tudo isso fora do site da marca, tendo o Google, as vezes, como grande amigo nas pesquisas.

Em resumo, o Neoconsumidor é o consumidor mais digitalizado. É o consumidor que tem o seu Twitter e pesquisa, compara, indica e recebe indicação; eu por exemplo, recebo no meu Twitter (@plannerfelipe) dezenas de pedidos de indicação de cursos, livros, palestras ou para avaliar algum desses.

Dou a minha opinião, mas assim como eu, milhares de pessoas fazem o mesmo. Se a sua marca não tem reputação digital, o neoconsumidor não vai atrás. E eles estão crescendo cada vez mais!

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Social Commerce evoluindo

Amigos.

O Magazine Luiza é uma empresa que precisamos analisar de perto. O seu modelo de gestão se mostra altamente eficiente e quando falamos de e-commerce, a empresa sempre aparece como um grande benchmark, afinal, não é de hoje que a empresa figura entre os TOP 5 das lojas virtuais em termos de faturamento. E olha, que essa avaliação é de quem está de fora.

Em mais de 50 anos de história, Magazine Luiza é um grande case no mundo virtual, pois ao contrário de muitas empresas que cresceram fisicamente e foram para o mundo virtual quando o e-commerce começou a crescer no Brasil, Magazine Luiza fez o caminho inverso e depois de ter crescido no e-commerce foi para o mundo físico, inclusive, abrindo 50 lojas no mesmo dia. Em 2011 as vendas pela loja virtual cresceram em 50%.

Se inovação é a palavra da moda, Magazine Luiza, entrou nessa onda. Depois de inovar ao inaugurar 50 lojas no mesmo dia, Magazine vai afundo no Social Commerce, um termo que tem crescido nos últimos meses, quando muitos acham que o Social Commerce acha que é só colocar uma Fan Page da sua marca em uma Rede Social, o Magazine Luiza “esqueceu” um pouco do Commerce e pensou no Social, na socialização de produtos. Isso é social commerce.

Magazine Luiza está unindo não apenas o comércio online as Redes Sociais a outros projetos que já deram muito certo há tempos, como o Mercado Livre e programas de afiliados que tem em seu conceito algo simples: pessoas vendendo produtos para sua rede de amigos. Venda social, Social Commerce. E é isso que o Magazine Luiza fará agora em seu site, aliás, vai abrir para o mercado. Sendo simplista é um programa de afiliados nas Redes Sociais, o que mostra que inovação nem sempre precisa ser uma mega ultra super idéia. Idéias simples, que resolvem problemas das pessoas e que nunca foram feitas também é inovação. Nem só a Apple inova...

“Magazine você” esse é o nome do novo conceito. As pessoas ganharam de 2,5 a 4,5% por venda de produtos a seus amigos em Redes Sociais, mas o projeto não consiste apenas em colocar a loja do Magazine Luiza no perfil do usuário, ele pode customizar o nome da loja com o seu, mais um item da socialização a customização.

Entretanto, para que o projeto dê certo, o Magazine Luiza não vai abrir do dia para a noite isso ao grande público. Após um ano de planejamento, pesquisas e testes, no final de Agosto apenas os funcionários e familiares da empresa poderão usar esse novo modelo de negócios. Quando 10 mil lojas estiverem abertas, o Magazine Luiza vai abrir ao grande público.

O aplicativo da Magazine Luiza foi desenvolvido em parceria com o Google e Facebook, o que foi muito interessante, dessa forma os aplicativos tem menos chances de dar algum erro na plataforma, além de ter agilizado, com certeza, o processo. Até mesmo um canal de atendimento específico para a área o aplicativo vai ter, outro ponto para o Magazine Luiza, uma vez que o atendimento é algo essencial para o sucesso de qualquer e-commerce, ainda mais para grandes lojas virtuais.

A meta do Magazine Luiza é ousada. Em 9 meses atingir 1 milhão de novos consumidores que vão ser impactados por seus amigos através de interesses comuns, mas quando se fala de uma empresa que abriu 50 lojas em um único dia, essa meta não chega a ser impossível!


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Red Bull é pura inovação!

Amigos

Resposta rápida: Qual o core business da Red Bull? O que ela vende?

Rapidamente a resposta aqui será "energético" o que não está errado, mas por que será então que a Red Bull está na Fórmula 1, corrida de aviões, dança entre outras ações? Porque Dietrich Mateschitz não tem medo de inovar!

Inovação é a palavra da moda há algum tempo, inclusive na Pós Graduação de Marketing Digital da FIT esse tema é ensinado aos alunos, pois uma marca precisa inovar. Sempre! Não adianta uma marca fazer sempre o mesmo, pois como sempre digo “mais do mesmo não vende mais!”

Dietrich inovou ao vender seu produto. Ao invés do tradicional marketing que se aprende na faculdade com campanhas na TV, Jornal, Internet, Revista, a Red Bull foi além e consegue construir uma marca forte, uma marca quase imbatível. Sim, ela ainda vende energéticos e fará isso por muito anos, mas a forma como vende seu produto é, com certeza inovador e um grande diferencial competitivo para a marca.

Segundo matéria do portal Exame, o austríaco Dietrich é o homem mais rico da Áustria e o fundador da marca Red Bull. Aos 67 anos e bilionário, ele ainda ousa em inovar. Vemos marcas aqui no Brasil que pedem inovação e acabam com o tradicional Links Patrocinados no Google e banner na home de portal. Inovação?? Inovar é correr riscos!

Nos anos 80, a pesquisa de mercado encomendada à empresa americana NDP antes de a bebida começar a ser vendida na Áustria, seu primeiro mercado, foi enfática: "Nunca um produto esteve tão fadado ao fracasso quanto esse". Romero Rodrigues, um dos fundadores do Buscapé diz que "quando alguém falar que você está errado é porque você está no caminho certo". Alguém dúvida da capacidade desses empreendedores?

Nascia, mesmo depois desse resultado na pesquisa, uma empresa que vende algo que vai além do produto. Vende experiência de marca, de produto. Esse conceito já vinha caminhando com Dietrich desde que ele pensava em como vender o produto que até então tinha tudo para ser um fracasso; pois é, o energético mais vendido no mundo, líder e referência da categoria um dia já foi dado como fracasso. A inovação ajudou no processo de reverter isso.

A empresa foi uma das pioneiras na exploração do chamado marketing experimental, que consiste em fazer com que seu público-alvo viva experiências relacionadas à marca, como eventos culturais e esportivos, viagens e degustações; hoje a Red Bull cria eventos como concurso de break (estilo de dança), corrida de aviões (modalidade inventada pela marca), a maior corrida de motocross estilo livre do mundo, tem um time de futebol que disputa a 2a divisão do Campeonato Brasileiro, investiu nos EUA em uma Reality Show com grande sucesso de público, lançou em 2010 um encarte da marca e eventos que vai junto com grandes jornais americanos como Los Angeles Times, Chicago Tribune e NY Daily News além, claro, do seu grande trunfo, a Fórmula 1 onde hoje é a principal equipe do circuito desbancando as tradicionais McLaren, Ferrari, Willians.

Cerca de 30% do faturamento da marca é destinado ao marketing. Coca-cola e Pepsi destinam 10%. Em números absolutos, Coca e Pepsi com certeza investem mais, mas ao ver o número percentual mostra o quanto a Red Bull inova ao entender que sem propaganda não vende, ou alguém acredita que se a Coca-cola não gastar 1 bilhão de reais em mídia no Brasil, como gasta, ela se mantém com o mesmo share de mercado, vendas, share of mind.

Red Bull usa o conceito "te dá asas" nas ações de marketing, não fica da "boca para fora", faz parte do DNA da marca. O que o Brasil pode aprender com a Red Bull? Muita coisa!!!

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Planners são pessoas do mundo

Amigos.

Nas minhas aulas sobre planejamento estratégico digital eu apresento um slide com foto de vários perfis de pessoas. Japonês, negro, loiro, homem, mulher, jovem, idoso com o intuito de fixar na mente dos meus alunos que nós, planners, somos pessoas do mundo. E sem o menor medo de “piadinhas de duplo sentido” no mesmo slide mostro que somos abertos a novas experiências. E somos mesmo! Ou pelo menos deveríamos ser.

O perfil do publicitário, de hoje, já não é dos mais “certos”, concordam? Há o estereotipo de ser aquele cara todo tatuado, com calça jeans, camisa “psicodélica”, blazer moderno, sapatenis, com o cabelo jogado ou muito grande, mascando chiclete e iPod no ouvido. Sim, tem alguns assim, mas há também aqueles que trabalham de terno e grava com cabelo e barba bem feita, os que usam calça jeans e camiseta básica e nem tatuagem tem e nem por isso são mais ou menos publicitários. Nossa capacidade se mostra na prática e não na roupa.

Da mesma forma que o que faz o profissional não é a roupa e sim o talento também não necessariamente é preciso ser formado em publicidade e propaganda (que para mim é a mesma coisa, mas...) ou em marketing ou em comunicação. É preciso ter talento, mesmo que seja um jornalista, advogado, engenheiro, médico, relações púbicas, radialista... e nos departamentos de planejamento então, vemos perfis totalmente diferentes.

Sempre cito que tive o prazer de ter aula com um dos maiores planners do país, um jornalista, com vivência incrível na Europa. Ulisses Zamboni. Grande mestre. Cito uma época em que uma grande agência de propaganda do Brasil possuía em seu quadro de planners jornalistas, advogados, psicólogos, antropólogos, filósofos e talvez um ou outro publicitário. Ao meu ver isso é excelente pois entendemos de pessoas!

Cada vez mais o planner precisa entender de pessoas! Entender o comportamento e hábitos de compra. Porque as pessoas compram a Coca-Cola e não a Pepsi se é para matar a sede? Porque uma pessoa paga R$ 30.000,00 em um relógio da Tag Heuer se com R$ 150,00 se compra um Casio que mostra as horas da mesma forma? Nesse quesito é que entra o planner, pois nós temos que aprofundar o nosso consumidor até achar a resposta para esse comportamento. Achar o “por que” das coisas é nossa missão diária!

Quando digo que somos pessoas do mundo abertos a novas experiências quero dizer que somos pessoas abertos a entender esse “por que” mencionado acima, entender o consumidor é viver a vida dele e só vivemos a vida do consumidor quando entendemos quem são, quando nos transportamos ao seu mundo, ao seu convívio e entendemos o que acontece, quando “surfamos” toda a mesma onda.

Mostro nas aulas uma foto do filme “Do que as mulheres gostam” onde Mel Gibson, um diretor de criação de uma grande agência americana, se depila para saber o porque as mulheres fazem aquilo, ok, não vamos chegar a esse ponto, mas se você trabalha para a Chevrolet, o que está esperando para fazer o “consumidor oculto” e ir fazer um test-drive na Captiva em uma loja e do outro lado da cidade fazer um test no Omega?

Ser uma pessoa do mundo é ter em mente uma frase do grande Washington Olivetto que virou meu mantra “publicitário não tem preconceito da informação”. É estar aberto a entender os Emos, os Gays, a classe ABCDE ou os adolescentes. É saber entender as gerações X,Y,Z, Alfa, Beta, Gama e sei lá o que mais vem por ai. É estar aberto a conversas e entendimentos. Só conhecemos as pessoas quando falamos com elas, quando perguntamos, quando questionamos. E ai, vai ficar parado?

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Consumo do luxo no Brasil

AmigosJustificar
A “bola da vez” é a classe C. Há cerca de 2 ou 3 anos só se fala nessa classe e não é por menos, foi a classe que mais cresceu no Brasil no período e já representa mais de 53% da população brasileira, beirando os 100 milhões de pessoas no país. Não é de se estranhar que todas as marcas mirem nesse consumidor.

Em 2010, foi consumido no país mais de 2,09 trilhões de reais, sendo que 20% desse montante não foi da Classe C e sim da Classe A, a classe que representa 4,5% dos lares brasileiros, cerca de 2,59 milhões de brasileiros, com foco em São Paulo e Rio de Janeiro e que tem um poder de consumo muito superior a classe C.

Não apenas comprando carros e jóias, a classe A gastou mais em lar, alimentação, transporte, saúde, educação, viagens e cultura. Deixemos de lado o estereótipo da “dondoca” de shopping que torra o cartão de crédito do marido, um diretor de multinacional que vive viajando. A classe A é muito mais do que isso, inclusive com muitas mulheres sendo diretoras ou presidentes de grandes empresas.

Eu já tinha lido, e até coloco isso nas minhas aulas, que a Internet é a principal fonte de informação da classe A, sendo 85% consomem internet, perdendo apenas para TV; Google, MSN, Globo.com, UOL e Yahoo! é o “Top 5” dos acessos nessa ordem, sendo que o Google tem mais de 50% dos acessos e bem superior ao MSN, o que mostra que antes de fazer qualquer ação na web, a classe A passa pelo Google e por isso, marcas com foco nesse público precisam estar muito bem posicionadas e com ações de Links Patrocinados.

E-mail ainda é o que a Classe A ainda mais faz na web. Uma “má notícia” aos assassinos diários do e-mail marketing. Um dia esses gurus aprenderam que uma mídia não mata a outra e há espaço para todas, sites de busca, notícias, comunidades de e-group e mensageiros completam esse “Top 5” em termos de finalidade de acesso. Uma rápida comparação mostra E-mail, site de busca, mensageiros e notícias como principais ações e ao mesmo tempo o MSN como 2º site que mais tem acesso, o único site que oferece tudo.

O MSN está se tornando uma plataforma de comunicação, bem ao estilo do que a web 2.0 está buscando pois é o que o usuário deseja, ter tudo em um só lugar. Está ai o sucesso do Facebook que estranhamente não aparece nessa pesquisa.Será que o Facebook é mesmo voltado apenas a Classe AB e não C? Fica aqui algo a se pensar.

O que interessa para as marcas são as compras, certo? Então vamos aos números da classe A com relação a compras com uso do meio digital: 76% dos consumidores comparam preços via aparelhos móveis (3G, Tablet, smartphones); 27% já compraram por um desses dispositivos e 21% usam o dispositivo para fazer uma pesquisa enquanto realizam uma compra física.

Internet não é um meio de elite só de classe A ou B, assim como não é algo “popular” voltado a classe CDE. Internet não é apenas para ver e-mail ou acessar Redes Sociais. Internet é uma plataforma de comunicação democrática e que se bem trabalha traz muitos resultados!

Dúvida? Analisem o caso da Tecnisa, Starbucks, Dell Ideas Strom, Capricho, Seda, Guaraná Antartica, NetShoes e depois conversamos.

Esse artigo foi escrito baseado em um estudo publicado no Portal Proxxima

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Engajamento é isso ai!

Amigos.

Em 2010 eu participava de grupo de discussão ,via e-mail – googlegroups - que esquecia do princípio básico da internet, a liberdade de expressão. A comunidade tinha 180, 190 pessoas, ninguém publicava nada! Quando eu publicava algo no meu blog e postava ali era crítica atrás de crítica ou como falamos na linguagem “internetês” os mimimi da vida digital. Eu fazia jabá do meu blog, blog esse que eu não ganho um centavo e só tenho para expor minhas ideias, pensamentos, artigos e de vez em quando, vagas de emprego.

A minha atitude foi muito simples: sai da comunidade, tranquilamente, não fico por ai espalhando qual era – e se você que está lendo souber, guarde também para você, não precisa espalhar – e resolvi abrir a comunidade Presença Digital no Facebook exatamente pautada na liberdade! Aqui o assunto é relevante para o mercado, pode postar seu blog, seu twitter, seu site, seus cursos, suas palestras!

Abri com esse nome porque esse é um conceito que defendo muito nas campanhas, aulas e palestras: Presença digital é o que a marca deve ter, vamos sair do tradicional site, banner na home de portal e Links Patrocinados. Vamos para games, blogs, Redes Sociais, sites segmentados, Mobile, tablets, mapas, realidade aumentada, geolocalização e por ai vai, mas isso é papo para outra hora.

O post de hoje é para falar da comunidade e do que aconteceu nesse dia 04.08.2011, um dia histórico para essa pequena, mas muito ativa, comunidade. Não temos milhões de usuários, mas temos milhares de pessoas engajadas com a causa da comunidade: troca de informações sobre o mercado.

Diariamente, somos “bombardeados” (no melhor dos sentidos da palavra) com Blogs, pesquisas, artigos, campanhas, matérias, discussões, empregos, cursos, palestras, seminários entre outros assuntos, sempre focados no mercado de comunicação e marketing digital.

A única regra dessa comunidade é que o assunto seja relevante para o mercado em que ela está inserida. E o pessoal está seguindo a risca e tornando essa comunidade uma das mais relevantes do Brasil!

E hoje provou que engajamento não se cria. Ele acontece!

Por volta das 16h00 eu vi que a comunidade tinha 1.367 membros. Sugeri então que o pessoal ajudasse a chegar a 1.400 até a próxima semana, que chamassem amigos e colegas da área para trocar experiências. Em 16 minutos, a comunidade contava com 1.430 membros, crescimento de 63 pessoas só com amigos chamando amigos.

Esse é o conceito de rede, que muitas pessoas/empresas esquecem. Pessoas se conectando com pessoas e abrindo espaço para que seus amigos se conectem com mais amigos. Rede de pessoas isso é a internet!!!!

Cerca de 40 minutos depois do meu post, a comunidade atingia 1.500 membros e encerrou o dia com 1.512 pessoas. Foram 155 pessoas novas em pouco mais de 1 hora. O grupo que comentei no começo do post não tem 200 membros em 3 anos! A explicação? Ninguém participa, ninguém comenta, ninguém fala nada. As pessoas não seguem comunidades, grupos de e-mail, Twitters, Blogs, sites parados!

O que dizer? Apenas, mais uma vez, agradecer aos 1.512 membros da Presença Digital por fazer dessa comunidade uma das melhores e mais relevantes do Brasil. Não sou o dono dela, sou apenas o cara que a abriu. Os donos somos todos nós e cada um dos novos membros que virão ao longo dos anos!!!


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Classe baixa dominando o e-commerce

Amigos

Em meados de 2005, 2006 eu até aceitava ouvir que internet era “coisa da elite brasileira”. Com pouco mais de 30 milhões de usuários, com planos caros e com a economia não tão desenvolvida como ocorre hoje, a classe CDE tinha dificuldade de acessar a web. Em 2011 essa realidade é outra totalmente diferente!

A classe C representa 54% da população brasileira mas também representa 54% dos acessos a web e de quem compra pelos mais de 3,4 mil sites de compras online que se tem no país. Sem contar os que compram de Amazon e outros sites de fora do país. Enfim, a web está cada vez mais democrática e várias pesquisas apontam isso! E as classes DE estão chegando.

Segundo uma pesquisa do E-bit, o primeiro semestre de 2011, 61% das pessoas que adquiriram um produto pela web pela primeira vez, tem renda mensal até 3 mil reais o que as coloca, de acordo com o critério Brasil, Classes DE, sendo 64% dos e-consumidores no Sudeste.

Parcelamento, comodidade e percepção de preços menores tem ajudado as classes DE a consumirem mais via web e não apenas livros e DVDs, mas máquina de lavar e geladeira, entretanto o que é mais buscado pelas classes é aparelhos celulares.

Pesquisas com a classe de baixa renda mostram o quanto eles são unidos e se ajudam. Diante a dificuldade que enfrentam dia-a-dia os faz criar pequenas comunidades, normalmente na vizinhança, onde todos se ajudam tanto com bens materiais, como comida, dinheiro e com muita troca de informação. Esse conceito, que existe a muitos e muitos anos é que mostra que Redes Sociais não surgiram em 2004 com Facebook e Orkut, mas esse é um papo para outro artigo.

Essa forma de troca de informação entre pessoas, uns ajudando e influenciando os outros, é um dos fatores que move a economia digital entre a classe baixa renda. Boas experiências compartilhadas com amigos, familiares, vizinhos e muito mais em Redes Sociais, estão impulsionando essas vendas. Mesmo que ainda tímidas, com ticket médio inferior as classes AB, a classe DE está começando a comprar e essa evolução será cada vez maior.

Vai continuar achando que internet é de elite?

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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