segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Integração on e off

Amigos.

O post passado teve uma grande repercussão e agradeço a todos. Tive muito mais elogios não apenas aqui no blog, mas por e-mail, Twitter e Facebook do que críticas, aliás, elas também são bem vindas e nos fazem crescer, mas quando apelam para a ofensa sem apresentar o nome, eu sinceramente, deleto. Mas enfim, agradeço a todos e voltemos a falar de Planejamento Estratégico Digital!!!!

Seja qual for o tema da minha aula (atualmente estou dando aula de Planejamento Estratégico Digital, Estratégias para E-commerce, Mídia online e Redes Sociais) eu sempre passo aos alunos um conceito que a cada dia tem se mostrado mais verdadeiro: comunicação de resultado é a 360o.

Não importa se você é uma agência online ou offline ou se cuida apenas da comunicação digital do cliente. É preciso pensar no todo, em como impactar o consumidor em vários momentos. Planejamento pensa nisso o dia todo em comportamento de consumo ou do consumidor! Como gerar mais audiência ao site e isso virar conversão? Desafio diário!

A ação da Coca-Cola, que o site da Proxxima apresentou hoje é algo que linca de maneira simples o on e off. Simples no quesito de usabilidade do produto pelo usuário, aliás, outro ponto que defendo muito em aula: Se a comunicação não for simples, o usuário não compra a ideia e ela fracassa!

Eu me lembro de quando tinha 12 ou 13 anos, no começo dos anos 90 (tenho 32 hoje) as Coke Machine. Era uma febre. Eu e meus amigos íamos na locadora de vídeo na frente ao prédio apenas para comprar Coca-Cola nas máquinas. Íamos com dinheiro ou moedas. Celular, Internet era algo que só víamos em filmes de ficção científica. Hoje é uma realidade.

A Coca-Cola apresentou a sua nova Vending Machine. As pessoas vão a uma loja física qualquer e encontram uma máquina muito similar a que eu via na locadora em frente ao meu prédio. A diferença é que o pagamento pode ser feito pelo celular, além de contar com um monitor touch e animações dos produtos da marca que dão muito mais vontade de tomar.

Na matéria ainda diz que você pode presentar o seu amigo com uma Coca-Cola. Espero que meus amigos lembre-se disso quando essa máquina estrear no Brasil - o que, claro, vai demorar alguns anos - só não ficou bem claro para mim como será a logística, mas no conceito social, de sociabilizar tudo, é extremamente válida.

As marcas devem começar a pensar nessa experiência sensacional! São cases como esse que crescem o conceito que defendo desde o começo desse ano de Presença Digital. Não precisa estar apenas no computador para ter essa presença. Vimos aqui uma presença digital em uma loja, um bar, um shopping que integra o digital, mobilidade e produtos.

Parece filme de ficção científica, mas graças a Deus cada vez mais estamos próximos desses mecanismos que antes estavam presentes apenas em Hollywood.

Para ver o vídeo e a matéria do Proxxima, clique aqui.

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Revista Veja: Palhaçada ou retratando o Brasil de hoje?

Amigos

Há algum tempo eu não leio mais a Revista Veja. Quando vou a casa dos meus pais, passo o olho por cima, olho as matérias de tecnologia. Eu já escrevi no Blog uma vez sobre a quantidade exagerada de propaganda na revista, cerca de 65% do conteúdo é publicitário. Ela é uma revista ou um catálogo de produtos?

Sinceramente eu gosto mais de ver a parte de restaurantes da Veja São Paulo. Até tenho o aplicativo no iPhone e iPad, mas confesso que mal acesso. Prefiro os aplicativos da Revista Exame, Proxxima e Época Negócios. Aliás, depois desse artigo repenso seriamente em deletar os aplicativos.

A Revista Veja dessa semana eu não vi, mas uma pessoa publicou uma foto na comunidade Presença Digital no Facebook que gerou uma grande polêmica. Na verdade, nem sei se pode se chamar polêmica algo que 100% concordam, mas pelo menos posso dizer que me gerou a dúvida que motivou esse artigo: A Revista Veja está de palhaçada ou retratando o Brasil?

A imagem abaixo acredito que fale mais do que mil palavras.
Ao ler a entrevista então da Mulher Maça e sua paixão por “Esteve Jobs” e o quanto ela se compara a marca Apple é de dar nojo. Sim a onda de mulheres frutas não morreu com o sumiço da Mulher Melancia, a rainha de todas as mulheres frutas; essa onda está apenas um pouco esquecida até o Carnaval onde a mídia volta à atenção a essas mulheres que para mim são todas iguais: Corpos musculosos, bumbuns gigantes, silicone nos seios, nada na cabeça e a mesma voz meio grossa, meio fina, meio de travesti essa é a verdade!

Outro dia no programa do Gentilli esteve outra mulher fruta. Além de literalmente querer dar para o Danilo no palco do programa, recheou nossos cérebros ao dizer que o universo é “redondo e cheio de água”. Gentilli perdeu a oportunidade em questionar o que continha dentro da cabeça dela. Aposto que ela ia demorar uns 5 minutos para dizer que era um “celebru que funcionava com mais do que 2 neuróticos”

Até entendo o TV Fama dar espaço na mídia para essas pseudo-celebridades, é o papel deles e vê aquele programa quem quer, mas uma revista com a credibilidade da Veja fazer isso, desculpem, mas é palhaçada! E das mais sem graças. Aliás a exposição dos corpos, da falta de inteligência dessas garotas, vulgaridade, apelo sexual que elas usam frequentemente é muito pior para o futuro do Brasil – em termos de educação para as crianças que vêem isso com naturalidade – do que a piada – também sem graça – do Rafinha Bastos com a Wanessa Camargo. Não defendendo esse humorista babaca, apenas comparando.

Tendo a entender que esse é o retrato do Brasil. Gostem ou não, somos um país de gente – na sua maioria – ignorante. Não ignorante no sentido de ser burro, mas no sentido de não ter cultura, não ter – como dizia a minha avó – massa cinzenta.

Somos o país do BBB, o país do Casos de Família, o país da Revista Caras. O país onde as pessoas se preocupam mais na separação do Edson Celulari e Cláudia Raia do que salvar seu próprio casamento. Somos o país das pessoas que querem ver desgraça. Das pessoas que para aparecer na TV fazem qualquer coisa, até mesmo expor a vida intima na TV ou uma gorda de 200kg aparecer de maiô na TV se dizendo a Mulher Filé.

Somos o país que elege Tiririca para cargo público. Somos um país onde professores ganham 2 mil reais por mês e uma Mulher Maçã ganha 20 mil reais para pousar na capa de uma revista, e nem estou dizendo Playboy ou Veja. Somos o país onde Eric Clapton vem tocar e pouco se fala na mídia, não se entrevista o cara, mas se dá atenção para a Mulher Pêra dizer que “estou estudando novos projetos para 2012”, a espera de um convite de um Zorra Total explorar suas curvas. Somos o país que incentiva que Restart grave clássicos dos Beatles. John Lennon deve estar se revirando no tumulo.

Não sei quem disse isso, mas sei que está certo: Somos o país da bunda. E pior, estamos nos tornando o povo que na cabeça, só tem o que sai dela!

Eu prego nas aulas que publicitário não pode ter preconceito da informação. Frase que roubei de um gênio chamado Washington Olivetto, mas no momento em que vejo Mulher Maçã com uma matéria na Veja querendo aparecer, se aproveitando da morte de um gênio, de um mito como Steve Jobs para se promover porque seu apelido é o símbolo da marca, eu relembro outro gênio, chamado Renato Russo e pergunto: Que país é esse?

Desculpem o desabafo, mas o blog tem essa vantagem. Somos produtores de conteúdo e se a Veja publica essa coisa ridícula, porque não posso desabafar também?

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sábado, 15 de outubro de 2011

Planejamento e Mídia fazendo a diferença

Planejamento é planejamento. Não importa do que, é preciso planejar e dentro desse conceito de planejar, a comunicação e marketing se divide em várias áreas como planejamento estratégico, comunicação, eventos, marketing, vendas, marca, mídia, Redes Sociais entre outros, mas nesse artigo vamos manter apena a dupla planejamento estratégico e mídia, uma dupla – ou as vezes time – que faz e muito a diferença.

O planner (profissional de planejamento estratégico) é responsável, entre outras atribuições em entender o que se passa na cabeça do consumidor, ou seja, entender a fundo quem é a pessoa com a qual a marca quer se relacionar. O profissional de mídia, sabe mais do que ninguém, quais os veículos faz parte do cotidiano do público-alvo da marca.

A parceria entre os profissionais se torna o grande diferencial quando ambos entendem que sexo, idade, classe social já passou, há muito tempo, de ser perfil de público-alvo. É preciso ir a fundo nesse entendimento e esse é o papel do planner estratégico.

Homem, 35 anos, classe AB pode estar no Uol, Terra, Jazzmasters, Lancenet, PontoFrio, Coca-Cola ou GM. Portais de notícia, sites de música, esportes, e-commerce ou empresas. Onde e como a marca quer se relacionar com esse consumidor? Papel do planner saber, papel do mídia mostrar o melhor caminho.

Vamos manter o exemplo desse homem. Se ele é um gerente comercial de uma multinacional ele pode estar no Uol economia, porém, na hora do almoço ele pode estar no Lancenet vendo as notícias do seu time e de tarde entrar no PontoFrio para fazer uma compra. O papel do mídia é entender o perfil desses veículos e do planner saber em que momento o consumidor está mais propenso em estar em cada um desses canais.

Depois, a dupla deve entender qual a melhor mensagem para esse consumidor. O planner tem o direcionamento, mas o entendimento do veículo pelo mídia é importante para a mensagem ser certeira! O homem está no Jazzmasters. Significa que ele está mais propenso a saber de música. Pode-se oferecer um iPod a ele, porém como ele quer receber aquela mensagem? Promoção? Produto exclusivo com conteúdo do Jazzmasters?

Entender o perfil do veículo e do consumidor, ambos a fundo. Analisar o momento da marca, a cabeça do consumidor, a forma como ele se relaciona com a marca e site. Esses são os pontos para a diferença aparecer!

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Porque as marcas tem que ser transparente?

Amigos

A resposta parece simples, mas a prática não é. O simples seria responder que as marcas obrigatoriamente deveriam ser transparentes desde a sua fundação, independentemente de quantos anos tem essa marca é preciso ser verdadeiro, afinal, o consumidor sempre foi.

É muito raro uma pessoa comprar um produto, seja ele qual for, que esse consumidor não tenha um mínimo de relacionamento com o produto ou com a marca. Veja o exemplo da Lapiseira Pentel. Marca desconhecida mas caiu no gosto popular. Eu mesmo tenho 2, mas já devo ter tido umas 30. Meus pais tem, minha irmã, primos, colegas e amigos das agencias. Todo mundo tem. Sempre dou esse exemplo em aula e pelo menos 10% da classe levanta a mão com a lapiseira.

Não citei o exemplo da Pentel como uma marca verdadeira, pois nem campanha ela faz, mas quis mostrar que até um item commoditie como uma lapiseira pode gerar essa relação de “amor” com o produto. E podem crer, essa relação é verdadeira.

Se a relação que o consumidor tem com a marca é verdadeira, por que o inverso não é? Deveria. Em tempos de Redes Sociais não ser verdadeiro e transparente é pedir para ser “metralhado” pelas pessoas. Outro conceito que bato na tecla para meus alunos “besteira viraliza. E rápido”. Eu posso nem saber porque estão falando mal da marca A ou B, mas se meu amigo falou, eu vou dar um Retweet, curtir no Facebook ou mesmo contar uma história ruim, que eu tive com essa marca, nas redes ou meu blog. Redes Sociais é um grande consultório psiquiatra onde todos nós somos vítimas ou Freud.

Como um planejamento poderá contar uma história se essa não é verdadeira? Quem acredita em uma mentira? As marcas podem até contar uma grande mentira para vender mais, porém, essa mentira será descoberta muito rapidamente. Não preciso nem comentar uma certa promoção de um refrigerante. Não avalio que foi uma mentira, mas uma história mal contada que passou por mentira. Ponto para a concorrência que saiu-se muito bem com isso.

Não adianta mais as marcas quererem ser “espertas”. Se um produto é vendido a 200 dólares, mas a marca paga 5 dólares pela sua fabricação, que usa trabalho quase escravo para a produção, as pessoas vão deixar de comprar. Recentemente uma marca de roupas famosa teve sua imagem manchada por ser acusada de trabalho escravo. Lojas diminuíram vendas. Um shopping em São Paulo está sendo acusado de liberar gás metano e isso pode provocar explosões. O shopping se defende dizendo que os órgãos públicos estão equivocados e medidas estão sendo tomadas. Os lojistas, obrigados, vão ao shopping. O consumidor migrou para a concorrência.

Histórias bem contadas elavam vendas. Uma marca de tênis americana usava Michael Jordan – maior jogador de basquete de todos os tempos – para mostrar que usando o seu tênis, as pessoas jogariam melhor. Vendeu! Marcas de shampoo usam modelos para mostrar que com aquele produto, o cabelo da mulher ficará igual. Vendeu! Essas não são histórias verdadeiras, claro, o talento de Jordan não está no tênis que ele usa, mas a história é tão bem contada que acreditamos.

Vale a pena ser mentiroso?

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