quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Marketing de oportunidade?

Amigos.

Marketing de oportunidade ou um desespero para aparecer? O que está acontecendo com algumas marcas nos dias de hoje?

Estamos vivendo em um mercado onde a comunicação está cada vez maior. Com as novas ferramentas que a internet trouxe, como Google, Facebook, Blogs entre outros, elevou – e muito – o potencial de comunicação das marcas junto aos seus consumidores, e muitas vezes de forma quase gratuita. Isso tem gerado uma avalanche de mensagens de anunciantes de todos os tamanhos, de uma multinacional como a Nestlé a padaria da esquina da sua empresa, em diversos veículos. O crescimento de novos jornais, novas rádios, novas emissoras de TV tem exercido importante papel nesse novo cenário.

Ok, mas o que tudo isso tem a ver com esse desespero em aparecer? Simples, com essa avalanche de comunicação que o consumidor está recebendo, cada vez, mas marcas precisam inovar na comunicação para chamar a atenção. Não adianta mais fazer o básico, o mais do mesmo, e achar que as pessoas vão comprar a sua marca. Coca-Cola, Apple, BMW, Oakley são marcas altamente desejadas e mesmo assim estão sempre inovando na comunicação, mas inovando na forma certa, com ações de grande impacto. Coca Cola Friendship Machine é um excelente exemplo. Talvez, meu grande amigo Gustavo Zanotto, um expert em inovação digital possa ter mais exemplos sobre ações inovadoras, diferenciadas e de alto impacto. Ele apresenta vários cases em suas aulas na Pós de Marketing Digital da Faculdade Impacta deTecnologia.

Mas será que as marcas estão avaliando bem o marketing de oportunidade para aparecer e ser diferente? Sinceramente, ainda há marcas que acreditam que aparecer é preciso, custe o que custar! Algumas marcas, com grande consciência do que hoje são as Redes Sociais tentam ao máximo minimizar os riscos. Recentemente a Skol deixou de patrocinar um show por que há 2 dias do evento integrantes de uma banda foram presos, acusados de estuprar mulheres. Os fãs da marca protestaram no Facebook da Skol e ela saiu do evento. Ponto para a Skol, mas e a TNG, o que dizer?

“Na minha terra”, quando uma mulher vende seu corpo em troca de dinheiro se chama prostituição. Nada contra, cada mulher que faça da sua vida o que quiser, mas uma marca atrelar seu nome a isso, em troca de fama? Pois é, em Outubro o mundo inteiro soube de uma jovem de Santa Catarina que leiloou sua virgindade na internet. Se tornou, na minha visão, uma prostituta, trocou sexo por dinheiro. Um japonês pagou mais de 1,5 milhão de reais para ter uma noite com ela. Ela foi mídia, virou assunto nas redes, mas muita gente criticou a atitude dela. O que a TNG fez com isso? A convidou para desfilar no próximo Fashion Rio. Fica a pergunta (que aliás é um meme do Facebook): Pode Arnaldo?

Onde vai a cabeça de um gestor de marketing olhar isso como um marketing de oportunidade? Ok, após um time ser campeão nacional uma marca entrar dando parabéns ou até uma empresa criar um anuncio sobre a reeleição do Barack Obama nos EUA, mas atrelar a sua marca a uma garota de programa? Ok, ela fez isso uma vez na vida e vai embolsar uma grana alta, mas isso não tira, na minha opinião, o rótulo de garota de programa.

Como planner, eu JAMAIS permitira que qualquer marca que eu trabalhe associe sua imagem a “personagens” como esse. Repito, a vida é da menina e ela faz dela o que quiser, porém, o que questiono é até que ponto a TNG atrela a sua marca a essa garota para se promover. Está certo?

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