quarta-feira, 29 de maio de 2013

Como planejar para a Nova Classe Média brasileira?

Amigos

Assisti a uma apresentação de Renato Meirelles do Data Popular de 2011. Mesmo estando quase na metade de 2013, essa pesquisa me pareceu bem interessante, pois para mim que estou trabalhando com Classe C em um novo projeto de e-commerce, ela me deu bastante insights.

Vale lembrar que para nós, planners, as pesquisas não são o final e sim o começo, ou seja, elas tem a missão de nos dar insights criativos e estratégicos, além, claro, de embasar nossas decisões. Pesquise sempre o seu mercado, concorrência, target, tendências, mas ouça também a sua intuição do planejamento, afinal, segundo o mestre Julio Ribeiro (Presidente da Talent) “ter conhecimento não é planejamento. Ouça sua intuição”.

Os carrinhos de supermercado, um índice cada vez mais importante na mensuração dessa nova classe média, a popular, classe C, está cada vez mais cheio, se em 2001 apenas 27 categorias de produtos estava presente nesse carrinho, hoje, possui 41 categorias. E não ache que são produtos “talibã” como chamados no mercado marcas B,C,D. São as mesmas categorias que a Elite, classe AB, consome diariamente. O aspiracional “sou classe C, mas quero ser A” é cada vez mais forte para a classe C, entender isso, as vezes, faz toda a diferença para a estratégia de marketing e negócios das marcas.

Não há como pensar em uma estratégia de negócios sem pensar  na classe C. Hoje, o Brasil tem 54% da sua população inclusa nessa classe e estimasse que em 2014 seja de 58%; 60% dos acessos a web são da nova classe C, que concentra 48% da riqueza nacional. Não é mais diferencial entender e vender para essa classe, o diferencial é pensar no futuro onde a classe D será essa nova classe social em breve.

Segundo a pesquisa, o ato falho, é ver que o Brasil ainda é preconceituoso a ponto da Elite não entender ou aceitar a Classe C, acreditando – pasmem – que seria ideal o mercado segmentar com, por exemplo, fila do Aeroporto para ricos e outra para pobres. O ruim dessa classificação é que normalmente os diretores de marcas são da elite e precisam falar com a classe que menosprezam, daí, a importância de não se ter preconceito na comunicação. Planners precisam ter isso em mente, não vamos esquecer!

A classe C tem mais paixão por pessoas. Conhecem seus vizinhos, se ajudam, se importam. O sucesso para eles não é a madame do Morumbi e sim a vizinha que conseguiu criar os filhos, que os educou e hoje os filhos estão em cargos altos nos seus empregos. Ouvem mais as indicações, compartilham mais, influenciam e são mais influenciadas por pessoas ao seu redor. Isso repercute, e muito, nas Redes Sociais, onde essa classe já representa 57% das contas ativas do Facebook.

Jovens, Negros e Mulheres. Norte e Nordeste. Interior da cidade de São Paulo. Esses são os vetores do crescimento dessa nova classe. Negros gastam 673 bilhões de reais por ano, jovens ganham até 5 vezes mais que seus pais, pois estudaram mais, se dedicam mais ao trabalho, buscam mais especialização. Decidem e influenciam mais dentro de casa. As mulheres decidem mais em casa, são as novas chefes de família. Está na hora de olhar para outros públicos, outros anseios, outras necessidades.

Brasileiro é otimista, é empreendedor. Para a maioria das pessoas empreender é sua realização, aliás, a realização da classe C passa por 3Cs: Casamento, Casa e Carro. São muito apegados a família, mas sem esquecer dos estudos e do trabalho. Uma coisa ligada a outra, mais estudos, melhores cargos, mais tranquilidade familiar, melhor qualidade de vida. Buscam isso. Não mais a riqueza, não mais ser milionário, mas sim, ter uma vida melhor que dos pais, mas com qualidade para aproveitar e estar sempre se dedicando a estudos e ampliar o conhecimento.

Achou insights para a sua marca? Planners avaliam esses dados e pensam de forma estratégica de como atingir o coração dessa nova classe de forma fazer eles se apaixonarem. Classe C quer ascensão, promova isso, acompanhe isso, esteja ao lado deles e eles nunca vão abandonar a sua marca.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Video aula: Por que planejar

Amigos.

Essa semana eu vou falar sobre a importância do planejamento digital e como as marcas podem se diferenciar usando essa importante ferramenta.




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Felipe Morais
@plannerfelipe

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Video aula: Definindo objetivos

Amigos.

Hoje começam as minhas vídeo aulas sobre Planejamento Digital, E-commerce, Mídia Online e Redes Sociais. Serão 2 vídeos aulas por semana de 4 a 5 minutos cada uma sobre algum tema que aborde um desses pilares.

Em várias aulas gravarei da academia. Não por que quero mostrar nada a ninguém, mas por que o tempo é curto e achei uma forma de conseguir juntar algo que preciso fazer (acadêmia) com algo que quero fazer.

A dica para essas vídeo aulas veio do amigo e mestre Conrado Vaz, aliás citado nesse primeiro capítulo.

Você sabe definir o objetivo de comunicação da sua marca?



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Felipe Morais
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Quais os pilares para elevar a conversão?

Amigos.

Depois de algumas semanas longe, estou de volta e com um assunto que tenho debatido muito: Como ampliar as vendas em um e-commerce? Segue abaixo a minha opinião:

Estou cada vez mais convencido que 90% do faturamento de um e-commerce vem de 4 pilares, que quando bem trabalhados, geram essa receita: Site, Buscadores, e E-mail Marketing Comparadores. Claro, que estou falando de algo genérico, pois existem alguns segmentos, onde os Comparadores não funcionam ou outros em que o e-mail marketing não é tão forte, mas enfim, em um âmbito geral é o que eu tenho aplicado nos e-commerces que estou trabalhando atualmente.

Se 90% vem desses pilares, de onde vem os outros 10%? Bom, pela experiência que estou tendo em alguns e-commerces, vem de Redes Sociais, Mídia (on e offline) e parcerias, porém, nada impede de ter esses pilares bem trabalhados que possam elevar esses 10% de retorno tomando terreno dos pilares acima citados. Tudo é questão de entender a performance do site, ver onde está indo melhor e investir nisso, porém, na minha humilde opinião, faça os 4 pilares irem bem, o popular “arrume a casa” e depois faça com que outras fontes de acesso sejam mais rentáveis. Isso só vai elevar as suas vendas.

Vamos começar com o site. Eu sempre cito em aulas e palestras que o site é o “porto seguro” do usuário, ou seja, seja um site institucional, promocional ou de vendas, as pessoas são impactadas por diversas mídias como um banner na home de portal, um post no Facebook, um artigo em um blog ou mesmo uma campanha de mídia se o tema interessa, o primeiro local a acessar é o site, por isso, essa “casa” tem que estar muito bem arrumada. Você convidaria seus amigos para ir a sua casa se a mesma estivesse uma grande bagunça? Pois bem, não faça isso em seu site, e se for um e-commerce então, quanto mais bagunçado, mais assusta o e-consumidor que não volta nunca mais!

Se preocupe com as imagens do site. Tenha canais de contato como telefone, endereço, email de contato e chat. Mantenha os canais de Redes Sociais e o Blog sempre a vista do cliente e atualizado. Seja rápido nas respostas a todos. Se puder deixar o e-mail de alguma pessoa, como um diretor, por exemplo, ajuda no sentimento de segurança do usuário ao fazer uma compra.

Saiba trabalhar bem os buscadores. Não fique exclusivamente na dupla Links Patrocinados e SEO. Use a rede de display do Google, use o remarketing, use Google Shopping. Há algumas campanhas do Google em que o usuário pode colocar o seu e-mail para se cadastrar no próprio Google, além disso, segundo conversas que já tive com o time do Google no Brasil, deverá vir muitas novidades por ai.

O e-mail marketing é uma ferramenta, que se bem usada, pode ser importante para elevar as vendas da sua marca, afinal, quem está recebendo a peça desejou isso quando entrou no seu site pela primeira vez. Trabalhe promoção. Não tem como fugir muito, vivemos a ditadura da promoção no e-commerce, que aliás, o site precisa ter várias. Trabalhe segmentação. Envie campanhas, peças e apelos diferentes de acordo com comportamento de usuário. Pesquise, segmente. Contrate uma ferramenta que seja boa em métricas e também em análise. Tenha o Return Path para melhorar a entregabilidade nas caixas. Tente enviar dicas de uso do produto, textos curtos de interesse do usuário. Realize pesquisas, faça testes A/B, use botão call-to-action. Se preocupe sempre com a performance da peça.

Comparativos de preço não tem segredo. 95% da audiência de e-consumidores passam por ali. Por que ficar fora?

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Felipe Morais
@plannerfelipe