quarta-feira, 12 de março de 2014

Google Planners – Você é um deles?

Amigos

Se a resposta for sim, melhor você ler esse artigo na integra!
Infelizmente descobri há pouco tempo um vídeo do mestre Jon Steel onde entre vários outros conselhos, ele fala sobre algo que ele chama de Google Planner. Eu vou não apenas dizer o que ele acha dessa metodologia de planejamento, como também, dizer o que eu acho. Espero que, se a sua resposta foi sim, na pergunta acima, ela possa ser alterado ao final desse artigo.

Google Planner não é a ferramenta do Google e sim o profissional que acredita que as respostas para seus planejamentos, insights, análises estão todas no Google, ou seja, vão pela resposta mais fácil. Você, profissional de planejamento, acredita mesmo que vai conseguir um insight diferenciado para a marca com a qual você trabalha apenas com pesquisas no Google? 

Ok, analisar palavras mais buscadas na categoria do seu site ou no mercado em que você atua, eu concordo ser importante, mas não é apenas isso, na verdade, não é só isso! Os insights vem em vários momentos e até pode vir de uma leitura de um artigo ou uma pesquisa que saiu em um site importante do mercado, mas pensar que é só isso é ainda pensar muito raso!

Existem ferramentas excelentes para pesquisas, como ComScore, TGI, Marplan, Ibope além de outras empresas de pesquisa, como TrendWatching, que trazem pesquisas sobre inovação, comportamento de consumo, mercado, tendências. Use-as, mas não deixe que apenas elas tragam os insights para suas pesquisas, ou você ainda será um Google Planner, mas mudará de fonte, deixando de usar apenas o Google, para usar pesquisas compradas. São boas, mas não são únicas.

Certa vez, ouvi um professor de comunicação, meu amigo Paulo Genestreti que me disse em sala de aula “a criatividade vem de uma associação de ideias”. Não é a toa, que foi meu melhor professor na graduação e hoje é um amigo. Ele tem razão, mas para ter as ideias é preciso ir atrás delas. E onde tem essas ideias? O Google tem, o TGI tem, a Revista Exame tem, o programa na Globo News tem, a entrevista no Jornal da Manhã na Rádio Bandeirantes tem, a conversa com seu amigo do lado tem, a conversa com o cliente tem, a conversa com outros profissionais de outras agências tem... não a toa eu disse a palavra “conversa”, pois na minha opinião, e aprendi isso com Jon Steel no meu começo de carreira ao ler seu livro, nada substitui uma boa conversa como cliente. Saiba ouvir as pessoas! Isso será um diferencial para a sua estratégia de comunicação, afinal, a comunicação deve começar e terminar com ele.

Pense que no momento de elaborar uma estratégia de comunicação, você, como profissional de planejamento, precisa ouvir o que o consumidor quer, quem ele é, porque compra, como compra, onde pesquisa, quem ouve, com quem fala, quem influencia, o quanto ele é ou pode ser fiel a sua marca. Depois disso, é sentar e pensar como fazer essa ligação. Ai sim, entender o Google e como as pessoas chegam ao site da sua marca é interessante, mas de novo, não é apenas isso!

Não seja um Google Planner, seja um planejador que também usa o Google, mas que não fica preso a uma única referencia de entendimento de comportamento, converse com pessoas, vá para a rua, ouça, veja, analise, bate papos informais. Depois volte a mesa e mão na massa!

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Abraços
Felipe Morais
@plannerfelipe
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3 Comentários:

Às 16 de março de 2014 às 12:10 , Anonymous Rodney disse...

Beleza, prof., pelo post, ou seja, precisamos OUVIR + AS PESSOAS em vez de FALAR +, fazendo o seu próprio planejamento estratégico de MKT DIGITAL e utilizando uma das ferramentas do GOOGLE, como suporte.

Prof., um abraço e até + !!!

Rodney
Eng. Computação
Prof. Informática e Física
Pós-Graduando MBA em Marketing Digital na FIT - IMPACTA-SP

 
Às 17 de agosto de 2014 às 14:34 , Anonymous Rafael Daibs disse...

Felipe,

Sempre acreditei nisso! As informações estão em todos os lugares, inclusive no google, mas é muito melhor acessá-las na verdadeira fonte, que são as pessoas!!!

Inclusive, os melhores briefings que tive até hoje vieram de conversas informais com o cliente.

E se hoje eu defendo isso para os meus alunos da pós-graduação, com certeza foi porque você quando me deu aula reforçou muito bem a minha convicção a respeito disso.

Forte abraço!
Valeu

 
Às 17 de agosto de 2014 às 14:41 , Blogger Felipe Morais disse...

Rafael, fico feliz de ter ajudado na sua trajetória profissional!!!

 

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